terça-feira, 18 de março de 2008

Sexo como sinal de emancipação?



Nada consome mais os pensamentos de um jovem hoje do que o sexo. O grande deus deste mundo sem dúvidas é o sexo. Um dos grandes problemas com o sexo hoje é que os jovens acham que o sexo é sinônimo de emancipação. “Ora, eu sou adulto, eu já transo!” “E eu sou mais adulto ainda, eu transo com várias!”. E os adultos contribuem para criar essa imagem de maturidade agregada ao sexo se recusando a tocar no assunto com seus filhos. “Ah! Isso é coisa de adulto”. O que acontece? Quando os jovens chegam naquela fase de auto-afirmação, eles vão apelar para o que? Sexo! Depois colhem as conseqüências: depressão, baixa auto-estima, feridas emocionais, um casamento desajustado, fruto de um relacionamento que não conheceu os prazeres transcendentes do amor ágape, da amizade, do conhecimento mútuo, da comunhão. Se você quer ser reconhecido como adulto vá trabalhar, assumir responsabilidade por seus atos, pagar seus estudos, morar sozinho, sustentar uma casa, isso é ser adulto. Se Sexo, Drogas & Rock ‘n’ Roll são sinônimos de alguma coisa, são sinônimos de imaturidade, infantilidade, do desejo de chamar atenção. Pois quando você precisa fazer uso de artifícios para provar ser algo, na verdade você prova o contrário. Quem é, não precisa provar para ninguém que é, pois, todos o reconhecerão como tal. Mas quando você precisa provar para os outros que é, você não é. Se você precisa provar para os outros que você é adulto, você prova que é criança. E o dia que você assumir as responsabilidades da vida adulta, ai sim, parabéns! Você se tornou adulto. E ah! Quando você chegar lá, tudo que você vai desejar, é poder voltar aos dias da infância.

Vitor Pereira 02.02.2008

domingo, 16 de março de 2008

Eu li Pra Que Serve a Teologia? - Alberto Fernando Roldán

Pra Que Serve a Teologia? - Alberto Fernando Roldán

Alberto Fernando Roldán é um teólogo latino-americano, cujo livro Pra que Server a Teologia? faz grande sucesso nos seminários teológicos brasileiros. O livro é uma introdução à teologia que visa elucidar questões como Como se faz teologia? ou Que serviço nos presta a teologia? O livro não apresenta nada de novo na teologia mas é um bom livro para quem quer um primeiro contato com a teologia. Destaque para a parte em que o autor dialoga com o pós-modernismo e apresenta as correntes teológicas que são fruto da filosofia dos nossos tempos como a teologia da prosperidade.

terça-feira, 11 de março de 2008

Salvemos a Próxima Geração - Ricardo Gondim




Preocupo-me com os futuros pastores. Quase diariamente recebo pedidos de socorro de seminaristas já confusos antes de começarem suas atividades ministeriais. Não conseguem se encaixar nos modelos mais populares de serviço cristão, não sabem quais sendas trilharão.

O contexto oferece poucas opções ao jovem pastor. Caso pertença a uma grande denominação, pode ambicionar as estruturas de poder. Sabendo manter-se politicamente correto, conquistará estabilidade financeira. Se for de uma denominação pequena, se lançará numa feira livre religiosa. O mercado religioso é inclemente; nele impera a máxima “quem não tem competência não se estabelece”. Sem o amparo de uma grande denominação, terá de fazer sua igreja acontecer valendo-se de carisma e empreendedorismo. Lamentavelmente, muitos sucumbem, partindo para a manipulação inescrupulosa do sagrado; outros se concentram em estratégias de marketing, e há os que importam modelos de igrejas estrangeiras bem-sucedidas.

Cabe aos seminários o desafio de nortear futuros pastores; reitores e professores precisam questionar seus modelos; e mais: discutir os propósitos do ensino e saber se respondem aos desafios da seara.

Atrevo-me a oferecer algumas recomendações aos docentes que formam novos ministros.

Aconselho que alguns livros passem a ser obrigatórios. Quem lê romance capta, mesmo em narrativas fictícias, a imensidão humana. Para se inteirar da cultura brasileira, todo aluno deveria ler O Quinze, de Rachel de Queiroz, e Fogo Morto, de José Lins do Rego; para conhecer as raízes da pátria, recomendo O Cortiço, de Aluísio de Azevedo. Todos colariam grau apreciando Machado de Assis e seu “Eclesiastes”: Memórias Póstumas de Brás Cubas.

As grades curriculares deveriam incluir poesia. Cada seminarista aprenderia a esboçar alguns poemas, para não se contentar em apregoar a verdade, mas enaltecê-la com graça. Um poeta não se satisfaz em ser coerente; quer dar ritmo e formosura à sua fala. O pastor não deve buscar incutir em suas ovelhas apenas valores morais, intelectuais e espirituais. Ele deve suscitar admiração e espanto diante da majestade divina. Sugiro que os professores omitam o nome dos grandes poetas. Sem preconceitos, seus estudantes aprenderiam a gostar de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Adélia Prado e outros.

Aconselho o retorno da meditação bíblica, de aulas em que se leriam as Escrituras em silêncio. Aulas com o objetivo de inocular nos alunos o amor pela Palavra sem terem de tirar verdades práticas para um próximo sermão. Eles descobririam a riqueza de aquietar a alma e ouvir a inaudível bruma com a voz do Espírito Santo. Os professores incentivariam que suas classes se familiarizassem com os pais do deserto. Aconteceria uma revolução, pois teríamos preces menos utilitárias e jejuns sem tentar coagir a Deus.

Sugiro que os seminaristas façam estágio em três instituições: Hospital Infantil do Câncer, Associação de Paralisia Cerebral do Brasil e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. A única exigência seria que não se envolvessem com burocracias, mas estivessem em contato com as crianças. Depois, os professores pediriam uma monografia sobre cura divina. Há pouco, ouvi um pastor prometer que todos seriam curados de suas doenças. Abismei-me com sua inconseqüência. Ele provavelmente nunca conviveu com pais que lutam com deficiências genéticas.

Outra idéia, é que se exija dos alunos não viverem em países do Primeiro Mundo sem antes morarem, por pelo menos dois anos, em regiões de extrema pobreza. Sugiro que se mudem para comunidades ribeirinhas do Amazonas, Sertão Nordestino ou favelas de alguma metrópole. Se alguém se sentisse vocacionado para missões transculturais, antes se obrigaria a morar em um país africano, trabalhando em alguma clínica pública para aidéticos ou num campo de refugiados de guerra. Acredito que essa medida estancaria o enorme fluxo dos que desejam emigrar para países mais abastados alegando um chamado divino.

O cristianismo não precisa advogar tanto a ortodoxia. O mundo já não se interessa pela defesa de verdades, quaisquer que sejam elas. Existe um fastio quanto a dogmatismos — ideológicos ou religiosos. O anseio é por coerência entre discurso e vida.

Importa que líderes cristãos encarnem sua humanidade. Em um mundo sem ternura, precisam-se de homens solidários. Numa época em que a vida perdeu seu valor, necessitam-se de pastores que amem a justiça. Jesus nunca almejou fundar uma igreja liderada por técnicos desprovidos de alma. Ele jamais vislumbrou seu corpo resumido a auditórios lotados, e jamais aceitaria discípulos parecidos com aqueles que conspiraram sua morte.

Os seminários não podem resignar-se a gerar profissionais da religião, mas servos que vivam a fé de maneira íntegra, solidária e justa. Se quisermos salvar a próxima geração de pastores, uma nova reforma precisa acontecer imediatamente. E que comece pelos seminários.

Soli Deo Gloria

Ricardo Gondim

segunda-feira, 10 de março de 2008

The Way of The Master - Ray Confort



Asssisti esse vídeo há uns dois anos atrás e desde então nunca mais enxerguei Lei e Graça da mesma forma e mudou minha forma de ver o sácrificio de Cristo e a evangelização. O vídeo não ensina nada novo, apenas o que já foi praticado há muito tempo, pelos apóstolos e pelos grandes evangelistas da história. Infelizmente, poucos crentes têm essa compreensão tão básica da Salvação. Esse vídeo têm o poder de transformar uma Igreja. Primeiro a acusação da Lei, ai sim compreendemos o dom da Salvação. Sem Lei não há Evangelho. Ray Confort faz uma interessante analogia sobre o método de evangelização que a Igreja muitas vezes utiliza e o modelo de evangelização pela Lei. Imagine que você está num avião e a comissária de bordo se dirige a você com um pára-quedas e lhe diz "Vista esse pára-queda e sua viagem será muito mais confortável e gostosa". Então o passageiro coloca aquela mochila grande nas costas e em pouco tempo repara que sua viagem não está nada confortável mas sim muito pior e incômoda. Os passageiros ao seu redor começam a rir de sua cara até que uma hora o passageiro se revolta tira o pára-quedas e o joga no chão. É assim que apresentamos Jesus hoje. Como alguém que pode tornar nossa vida mais fácil e confortável. Quando isso não se cumpre as pessoas renegam a Cristo e nunca mais retornam. Por outro lado, imagine que esta comissária se dirija ao passageiro dizendo "O avião está prestes a cair, vista esse pára-quedas...." Não é preciso responder qual será a atitude do passageiro em relação ao pára-quedas. Assista ao vídeo, vale a pena!


quarta-feira, 5 de março de 2008

Com a Mente Firmada na Rocha


Em Mateus 7.24-27, Jesus fala de dois fundamentos sobre os quais podemos firmar nossos pés. O primeiro é a rocha que se refere ao homem prudente que ouve as palavras de Jesus e as coloca em prática; o segundo é a areia, que se refere ao homem insensato que ouve as palavras, mas não as pratica. Quando a natureza resolve se manifestar, não é preciso responder qual fundamento resiste. Nesse texto eu quero usar a analogia de Jesus para falar sobre o fundamento que sustenta o nosso intelecto.


O Problema


Qualquer pessoa instruída deve ter o bom hábito da leitura, e nada melhor do que um livro para transformar a mente do ser humano. Nós seres humanos somos guiados por idéias, são elas que nos dirigem e guiam nossas decisões cotidianas. O psicólogo social Gustave Le Bon, em seu clássico, Psicologia das Multidões, abre seu livro justamente falando sobre o poder das idéias, ele afirma “As grandes convulsões que precederam as mudanças de civilização parecem, à primeira vista, determinadas por transformações políticas importantes: invasões de povos ou queda de dinastias. Mas um estudo atento desses acontecimentos descobre, a maior parte das vezes, como causa real oculta pelas causas aparentes, uma modificação profunda das idéias dos povos.” Portanto, são idéias que transformam pessoas e por conseqüência civilizações. Daí podemos deduzir o poder dos livros, já que são a melhor ferramenta para o inicio da divulgação de uma idéia, só depois essas idéias se propagam e tomam seu lugar na mídia. A leitura tem um papel crucial na transformação da nossa mente. Como cristãos somos ordenados a amar a Deus com o nosso entendimento, isso envolve a leitura e o contato com idéias de diversos pensadores, não só cristãos, mas também pensadores seculares, muitos dos quais propagam idéias anti-cristãs como o relativismo por exemplo. E o problema com muitos cristãos que estudam é que estes acabam adotam idéias que contradizem o cristianismo, ás vezes por ignorância, por exemplo, um cristão incauto pode afirmar “tudo é relativo” sem se dar conta que isso contraria a noção de verdade absoluta na qual o cristianismo se baseia. E com muito mais freqüência muitos elevam alguns pensadores a um nível de autoridade maior do que o fundamento da nossa fé – a Bíblia. E com isso acabamos por moldar nosso cristianismo à filosofia secular, ao invés do contrário. Nosso cristianismo se torna um mero seguidor do que o mundo prega e nós corremos atrás tentando adaptar desesperadamente nossa mensagem as vãs filosofias mundanas.


A Solução


É claro que, ao contrário do que pensam muitos crentes, a saída para resolver o problema dos crentes que crescem em conhecimento e começam a propagam idéias anti-cristãs não é coibir o estudo e o contato com pensadores seculares, muito pelo contrário. O problema é que muitos cristãos fundamentam sua mente na areia, que são os homens - sejam estes filósofos, teólogos, cientistas etc. – e não na rocha, a Bíblia - a fonte de todo conhecimento absoluto e corroborado por Deus. E quando fundamentamos nossa mente nas obras de pessoas mortais nós acabamos por ficar sem nenhum fundamento absoluto de Verdade. Isso aliado a pecaminosidade humana e nossa propensão para o mal (Ex 32.22) só pode causar um desastre no nosso pensamento. Por isso não é de se estranhar que muitos pensadores cristãos apesar de começarem bem, terminaram endoidecendo, propagando um cristianismo sem sal e que se molda em torno da cultura, ao invés do contrário. Por isso vemos cristãos pluralistas, relativistas e liberais, chegando a ponto de negarem princípios claros da Bíblia. Um exemplo do âmbito moral é a questão do homossexualismo, muitos cristãos adotam a moda pró-gay que o mundo impõe e fazem malabarismos para reinterpretar os textos onde a Bíblia claramente condena o homossexualismo. São conseqüências naturais de pessoas que tiraram a Bíblia do seu lugar de autoridade máxima e no lugar colocam as obras de pensadores cristãos, ou pior, ateus. Não devemos nunca esquecer que o conhecimento da Bíblia a partir da leitura do texto puro é essencial para a saúde do nosso espírito, nem mesmo o melhor texto de C.S.Lewis ou Agostinho pode cumprir o papel que é devido a Bíblia, trocar a Bíblia por comentaristas da Bíblia é o mesmo que trocar comida por um multivitaminico sintético, o segundo serve no máximo para complementar o primeiro. E devemos ficar sempre alerta para não moldar a Bíblia de acordo com nossas vontades, desejos e pecados. Antes de propagar uma idéia, faça uma introspecção e pergunte-se: "Será que eu aceito essa idéia por ser ela verdadeira ou por ser agradável e fácil de se conciliar com o mundo secular?". Com um pouco mais de respeito à Bíblia nosso cristianismo terá muito mais eficácia em moldar a cultura e nossa teologia será levada muito mais a sério, pois, mais cedo ou mais tarde pelo menos alguns vão acabar por reconhecer que enquanto todas as filosofias mundanas passaram a Verdade continua intacta.

Vitor Pereira

terça-feira, 4 de março de 2008

Eu li Hermenêutica Avançada - Henry Virkler


...e gostei!Hermenêutica Avançada - Henry Virkler

Esse é um excelente livro para o primeiro contato com a hermenêutica bíblica. O autor cobre todos os princípios essenciais para a correta interpretação do texto bíblico como também cobre satisfatóriamente a história da hermenêutica desde a hermenêutica judaica antiga (literal, midráshica, pesher e alegórica) até o método histórico-critíco, passando pela exegese patristica, medieval, da reforma, pós-reforma e moderna. Obra excelente e de fácil leitura, recomendada a todos.

segunda-feira, 3 de março de 2008

The New Evidence That Demands a Verdict - Josh McDowell



Palestra do Josh McDowell, grande apologista dos anos 70-80, sobre as evidências históricas da confiabilidade do Novo Testamento.

 
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