domingo, 8 de março de 2009

Sexualidade e o Mundo Contemporâneo




1. Introdução: Como falar sobre moralidade e sexo?


1.1 Como falar sobre moralidade?


É necessário levantar alguns pontos importantes antes de podermos entrar direto no assunto deste artigo. Falar sobre moralidade e sexualidade é algo bastante delicado e, portanto, faz-se necessário tecer algumas palavras de introdução para evitar alguns equívocos comuns ao se tratar destes assuntos. O que eu quero que o leitor tenha em mente é que eu não tenho a pretensão de criar uma regra moral a partir dos argumentos abaixo, simplesmente porque não cabe ao homem decidir de forma absoluta e universal sobre qualquer regra moral, pois isso é uma prerrogativa de Deus – se Ele, de fato, existir -, Ele sim pode decidir tais coisas pelo fato de Sua natureza ser essencialmente boa e de ser absoluto sobre o universo, mas como vivemos numa cultura que não pressupõe a existência do Deus cristão, não podemos impor a moralidade cristã sobre nossa cultura. O que podemos fazer, e de fato fazemos, para formular o código moral da sociedade é pesar as consequências positivas e negativas de um determinado ato e a partir disso afirmar que tal atitude não deve, ou deve, ser praticada para o bem geral da sociedade. Toda ação que julgamos imoral é, no fundo, julgada como tal a partir desses princípios. Eu acredito no Deus cristão e na moralidade sexual tradicional – casamento com fidelidade total ao parceiro, ou a abstinência total - mas meu intuito não é argumentar a partir da Bíblia a favor deste ponto, mas sim analisar as consequências da sexualidade como ela é encarada no mundo contemporâneo e mostrar se ela é nociva ou positiva para o bem da sociedade.


1.2 Como falar sobre sexo?


Antes de falarmos sobre o sexo, que é um assunto extremamente delicado, precisamos pensar um pouco sobre como se debate um assunto, qualquer assunto, inclusive o sexo. Num debate se apresentam argumentos, razões, premissas que sustentem uma determinada conclusão. Pesando argumentos pró e contra decidimos qual conclusão é a mais provável, pelo menos é assim que se deve debater. Todavia, existe um famoso ditado que diz que futebol, política e religião não se discutem. Por que isso? Por uma simples razão: tais assuntos são, na maioria das vezes, não debatidos com a razão, mas sim com a emoção, com a paixão. Meu time é o melhor não importa se ele não vence um jogo há um ano, ele continuará sendo o maior e pronto. Se meu político se envolve em algum escândalo, não importa, ele continuará sendo o melhor. Quando o assunto é religião, então nem se fala. Isso é devido ao fato de que tais opções são feitas com base num gosto pessoal, na paixão, e não numa ponderação racional e crítica dos argumentos pró e contra uma determinada opção. Isso, portanto, impossibilita um debate maduro. O mesmo vale para o sexo. O sexo é um assunto difícil de ser debatido racionalmente, pois falamos de sexo influenciados pela paixão. Por isso é quase impossível aceitar um argumento contra o nosso estilo de vida sexual, porque há algo dentro de nós que fala mais alto do que a razão. Experimente formular o seu melhor argumento contra o estilo de vida homossexual, usando evidências psicológicas e sociológicas e apresente a um grupo de homossexuais militantes, você provavelmente encontrará uma forte e até agressiva oposição e seus argumentos serão ignorados. Se você fizer o contrário, apresentando sua defesa da liberação sexual a um grupo de religiosos fundamentalistas, a reação pode ser até pior. Sabemos que na Igreja o sexo é um grande tabu e, geralmente, aquele que defende um estilo sexual diferente do consenso é fortemente rejeitado. Ou até se você defender alguma outra crença diferente da ortodoxia vigente na Igreja, você provavelmente não encontrará argumentação, mas sim rejeição. Isso tudo porque, pensamos mais com nossa paixão do que nossa razão e precisamos aprender a pensar racionalmente sobre aqueles assuntos que defendemos apaixonadamente sem deixar a paixão contaminar nossa argumentação. Cientes, então, de que é com a frieza da razão que se argumenta, podemos encarar o tão polêmico assunto que é o sexo.


2. Sexualidade e Saúde Mental


Uma das principais críticas que o mundo secular lança contra a moralidade sexual tradicional é o argumento de que o controle dos impulsos sexuais e a abstinência sexual extraconjugal são repressores e, portanto, causadora de diversas neuroses emocionais. Geralmente, a psicanálise e o seu conceito de repressão ou recalque, cunhado por Sigmund Freud, é usada como base para sustentar tal tese. Os impulsos reprimidos seriam causadores de sintomas neuróticos e desequilíbrio mental.


Essa idéia é profundamente enraizada na mentalidade secular e difícil de ser extirpada, pois, como vimos, o ser humano está sempre buscando racionalizar suas ações pecaminosas para aliviar sua consciência (lembrem-se da questão das paixões). Apesar disso, essa idéia não encontra muito respaldo psicanalítico como veremos logo adiante, mas para começar com uma ilustração, lembro-me de um trecho do livro E Se Jesus Não Tivesse Nascido? de James Kennedy, no qual ele comenta e compara duas pessoas que ele teve a oportunidade de conhecer: uma mulher que há anos dormia com diversos homens, e um homem que só havia beijado apenas a sua esposa em toda a sua vida. Pelos padrões seculares a conclusão óbvia é de que a mulher deveria ser uma pessoa muito realizada, feliz e satisfeita sexualmente; já o homem um frustrado com severas dificuldades mentais. No entanto, a verdade é que ele conheceu a mulher num hospital psiquiátrico e o homem é Billy Graham, o grande evangelista e conselheiro de boa parte dos presidentes americanos. Ora, o problema desse preconceito secular não está na psicanálise e nem com Freud, mas sim nas distorções que o secularismo faz para sustentar suas teses. Freud jamais foi a favor da liberação sexual, foi sim a favor da liberdade de se falar livremente sobre sexo, mas não na liberdade de agir. Vamos ver o que o próprio Freud diz em relação a isso:


“Achar que a psicanálise busca qualquer cura para as desordens neuróticas, dando livre vazão à sexualidade, é um equívoco sério, que só pode ser desculpado a partir da ignorância. Quando conscientizarmos as pessoas de seus desejos sexuais reprimidos, por meio da análise, isso, pelo contrário, lhes permite ter domínio sobre eles mesmos, coisa que a repressão prévia era incapaz de conseguir. Seria mais certeiro dizer que a análise liberta o neurótico das cadeias de sua sexualidade”¹


Freud está dizendo que quem usa a psicanálise para sustentar a liberação sexual é um ignorante, além disso, ele afirma que:


“’Uma... comunidade está perfeitamente justificada, psicologicamente’ a proibir o comportamento sexual de crianças ‘pois não haverá perspectiva de refrear os apetites sexuais dos adultos, se a base para tanto não tiver sido preparada na infância”²


E ele ainda alertava que quando os padrões sexuais desaparecem, como aconteceu “no declínio das civilizações antigas, o amor ficou destituído de valor e a vida, vazia”³.


Mas se é essa a opinião de Freud, de onde vem a confusão? Não podemos confundir o termo “repressão” com “supressão” – como muitos costumam fazer. A palavra “repressão” é um termo técnico que se refere a um processo inconsciente que, quando excessivo, pode ocasionar sintomas neuróticos. A repressão excessiva geralmente ocorre cedo na vida, e quando ela ocorre, não temos consciência desse acontecimento. A sexualidade reprimida não parece sexualidade para o paciente. Já a supressão, por outro lado, é o controle consciente dos nossos impulsos. Ao confundir os dois, muitos concluem que qualquer tipo de controle de impulsos sexuais faça mal à saúde, o que é uma bobagem, pois na realidade é a falta de controle que faz mal à saúde. C.S. Lewis escreve: “a entrega a todos os nossos desejos obviamente leva à... doença, à inveja, à mentira, à dissimulação e a tudo que é contrário à saúde... Qualquer felicidade, mesmo desse mundo, exige bastante moderação...”. Freud apenas criticava a hipocrisia sexual daquela época, essa sim era causadora de doenças neuróticas, portanto, como cristãos, devemos ter liberdade para falar de sexo, caso contrário, podemos estar criando uma comunidade de neuróticos sexuais que não saberão lidar com sua sexualidade, mas isso não implica na liberação de todo e qualquer impulso sexual. Wilhelm Reich, pioneiro da libertação sexual e uma cultuada figura nos anos 60, dizia que toda neurose é sintoma de falha sexual e a única salvação para o homem era o "orgasmo definitivo". Mas apesar de exigir liberdade sexual para si tendo inúmeros casos extraconjugais, ele não suportava a idéia de que sua mulher pudesse viver sob a mesma filosofia,. E eu lhes digo o porquê: a filosofia da liberação sexual simplesmente não funciona, é perniciosa e destruidora de emoções e de uniões matrimoniais, não há homem [e mulher] que consiga viver sob tal filosofia. Idéias como as de Reich permeiam a sociedade contemporânea, pois aparentemente nos são muito aprazíveis, todavia  implicam graves consequências. Para terminar, uma pesquisa da revista norte-americana Redbook com 100.000 mulheres mostrou que aquelas mais liberais sexualmente eram as menos satisfeitas com sua vida sexual, e as que se classificaram como “muito religiosas” eram as mais satisfeitas sexualmente. Ora, além ser mais saudável, a sexualidade tradicional, ao contrário do que pensam, produz ainda mais prazer sexual.


3. Sexualidade e Saúde Matrimonial


Hoje o casamento é uma instituição fora de moda na cultura ocidental, se um jovem  no auge de seus vinte e poucos anos afirma que tem um casamento marcado é capaz de ser visto com espanto de tão estranha que é a idéia de um casamento tradicional. O mundo de hoje vê o casamento como uma instituição retrógrada e repressora. É fácil se deixar levar por tal pensamento, pelo fato de que é um mito corrente na cultura popular, porém, o casamento representa uma função de grande importância na construção de uma sociedade saudável. Na obra clássica The History of the Decline and Fall of the Roman Empire, o historiador inglês do século XVIII Edward Gibbon afirmou que uma das causas da queda do Império Romano foi justamente a destituição dos laços familiares no Império. Além disso, pessoas casadas lidam melhor com doenças, têm rendimento financeiro melhor e adotam estilos de vida mais saudáveis; já um divorciado chega a ter até o dobro de chances de cometer suicídio do que uma pessoa normal além de correr os mesmos riscos de sofrer um acidente cardíaco do que alguém que fuma um maço de cigarros por dia.[4] Seria o casamento instituição tão ultrapassada como se diz? Presumo que não.


Grande parte dos casamentos terminam em divórcio, mas por que isso acontece? A saúde de um relacionamento homem-mulher está intrinsecamente ligada ao estado sexual do casal, tanto à vida sexual presente, afinal, quantos casamentos resistem a um caso de adultério? Mas não é apenas a vida presente que influencia a saúde do relacionamento de um casal, a vida passada também. Ainda que tal ideia seja prontamente rejeitada pela esmagadora maioria, sendo mais um exemplo de racionalização de conduta; racionalização essa que subjuga o que é evidente. Hoje quando um casal se junta, na maioria das vezes já tiveram inúmeros outros parceiros, muitos sem o menor compromisso. Isso afeta a confiança mútua e ameaça o relacionamento de um casal (vide Reich), qual homem [mulher] gosta de saber que sua esposa [marido] já foi de outro homem [mulher]? Ou pior, de outros[as]? Tal situação desperta um sentimento de ódio e revolta tão grande que abala a confiança no parceiro(a) e tira o brilho e o valor do amor. Muitos homens passam a desprezar ou não tratar com o devido respeito sua parceira ao saber de seus relacionamentos passados, não que isso seja correto, mas é natural e, às vezes, até mesmo após o homem tirar a virgindade de sua própria parceira ele acaba por menosprezá-la, pois o valor do sexo é anulado. Fica evidente que sexo é muito mais do que troca de fluídos físicos. Não há, na maioria das vezes, ligação entre o sexo extraconjugal e amor, sexo extraconjugal é carnal e destituído de valor. O homem não passa a amar mais sua mulher após consumar o ato, é mais comum acontecer o contrário, mas ainda assim muitas mulheres acreditam que estão sendo mais amadas ao se entregarem ao parceiro, mas não estão. Ainda que o homem ame a mulher de verdade, muitas vezes o impulso fala tão alto que impede de tratar sua amada com o devido respeito, além disso, as relações sexuais pré-matrimoniais podem atrapalhar o casamento de diversas maneiras, desvalorizando, atrasando e gerando outras insatisfações. Donald Joy escreve que iniciar a prática sexual prematuramente causa um curto-circuito no processo de criação de vínculos emocionais. Ele cita um estudo com 100.000 mulheres que liga a experiência sexual precoce com insatisfação nos seus casamentos atuais, infelicidade com o nível de intimidade sexual e um predomínio de baixa auto-estima (Christianity Today, 3 de outubro de 1986). Os psicólogos Henry Cloud e John Townsend afirmam que a abstinência pré-matrimonial ensina o casal a expressar amor sem ser por via sexual. Muitos casais que iniciam a vida sexual antes do casamento não aprendem a expressar amor sem ser por via sexual. Assim, quando, no casamento, a paixão passa o casamento termina, já que a sexualidade prematura pode impedir o conhecimento mais íntimo e profundo do casal, o conhecimento mútuo e a expressão de amor por vias mais sublimes do que a sexualidade. Por isso, a sexualidade extra-conjugal gera muito mais problemas do que os resolve e deve ser evitada.


4. Sexualidade e Saúde Social


No mundo pós-moderno é crença comum que a moral sexual privada diz respeito apenas ao individuo, não cabendo a sociedade a tarefa de coibir a imoralidade sexual, portanto, todo tipo de sexualidade deve ser permitida ao individuo: casamento homossexual, divórcio, aborto entre tantos outros desvios. É verdade que não cabe à sociedade decidir o que um indivíduo faz com o seu próprio corpo, mas à sociedade cabem duas responsabilidade (1) Instrução moral e (2) A criação de leis que coíbam comportamentos imorais[5] Moralidade está intrinsecamente ligada à prosperidade das grandes civilizações – o que não acontece quando as paixões estão afloradas. Junto com a ascensão das grandes civilizações antigas pode-se observar também uma elevada moralidade, as pessoas evitavam a imoralidade sexual e havia até leis para refreá-las, até que chegava ao auge da civilização e a moralidade era relaxada e por fim abolida e daí seguia o declínio da civilização como já vimos no caso do Império Romano. Vejamos alguns exemplos mais palpáveis: Quantas famílias e indivíduos não tem a vida destruída por causa de adultério e divórcio? Quantos delinquentes não surgiram a partir de famílias sem pai? Pense na maior praga dos nossos tempos, a AIDS, bilhões de dólares gastos na saúde pública poderiam ser gastos com coisas mais importantes se tão somente as pessoas seguissem a moralidade tradicional de abstinência extraconjugal. Isso sem falar nas inúmeras outras DSTs! E a única maneira 100% segura de prevenir tais doenças é a adoção da moralidade sexual tradicional. Para exemplificar isso, Theresa Crenshaw, M.D., foi membro da Comissão da presidência dos EUA para tratar da AIDS. Ela é ex-presidente da American Association of Sex Educators, Counselors, and Therapists [6] e uma fez a seguinte pergunta a 550 terapeutas familiares e de casal em Chicago: "Quantos de vocês recomendariam camisinhas para a prevenção da AIDS?" A maioria das mãos levantaram. Então ela perguntou quantos fariam sexo com um soropositivo usando uma camisinha. Nenhuma mão permaneceu levantada. Ela advertiu dizendo que, "É irresponsável aconselhar estudantes, clientes e pacientes a fazer o que vocês mesmos não fariam, pois eles podem morrer por isso"[7]. Estudos mostram que preservativos não são 100% confiáveis nem para prevenir DSTS e nem a gravidez[8]. A verdade é que a liberação sexual iniciada na década de 60 trouxe grande parte dos problemas da sociedade contemporânea.


Conclusão


Vimos que as pessoas que pautam sua sexualidade na moralidade tradicional são mais satisfeitas sexualmente, vivem casamentos mais felizes, e formam uma melhor sociedade e todos esses fatores estão intrinsecamente ligados, já que indivíduos desequilibrados formam casamentos e sociedades desequilibradas e casamentos e sociedades desequilibradas formam indivíduos desequilibrados. Argumentos a favor da sexualidade extraconjugal, na maioria das vezes, são pautados na paixão e não na razão, por isso o que mais ouvimos são argumentos falaciosos como “estamos no século XXI” ou “A moralidade tradicional é retrógrada”. Então, se a sexualidade como vivida hoje é nociva porque abraçar uma filosofia tão nociva ao bem individual e social? Não há motivo que não o desejo de saciar todos os nossos mais profundos anseios. Pra mim, todos os tabus existentes em relação ao sexo presentes nas mais diversas culturas (inclusive na cultura secular) indicam que o sexo é mais do que um ato físico, existindo mais coisas envolvidas na relação sexual do que uma simples transmissão de fluídos corporais, tal reducionismo não capta toda a dimensão da sexualidade humana, acredito que apenas o Cristianismo responde adequadamente ao nosso êxtase sexual – a representação da união entre Cristo e a Sua Igreja. Se Deus existe realmente e se todo o universo é obra Sua, jamais compreenderemos a existência humana sem levar em conta essa realidade. G. K. Chesterton comentando sobre essa nossa fixação com o sexo disse as seguintes palavras:


“Dou um exemplo dentre uma centena: não tenho pessoalmente nenhuma afinidade com aquele entusiasmo pela virgindade física, que certamente tem sido uma marca do cristianismo histórico. Mas quando olho não para mim mesmo, mas para o mundo, percebo que esse entusiasmo não é apenas uma marca do cristianismo, mas uma marca do paganismo, uma marca da natureza profundamente humana em muitas esferas. Os gregos sentiram a virgindade quando esculpiram Ártemis; os romanos, quando vestiram as vestais; os piores e mais loucos dos grandes dramaturgos elisabetanos agarraram-se à pureza literal de uma mulher como se isso fosse o pilar central do mundo. Acima de tudo, o mundo moderno (mesmo enquanto zomba da inocência sexual) atirou-se a uma generosa idolatria da inocência sexual – a grande adoração moderna das crianças. Pois qualquer um que ame as crianças concordará que a peculiar beleza delas é ferida por uma insinuação do sexo físico.”[9]


Enquanto a raça humana existir o problema do sexo não será resolvido através de nenhum tipo de liberação sexual ou banalização do sexo. Philip Yancey afirmou que quando uma sociedade perde a fé em seus deuses, ou em Deus, poderes inferiores surgem para tomar o seu lugar. Chesterton afirmou que “todo homem que bate à porta de um bordel está procurando por Deus”. Hoje não restam dúvidas de qual é o deus da sociedade contemporânea.




NOTAS:


¹Id., Two Encyclopedia Articles, em The Standard Edition of the Complete Psychological Works, vol. XVIII, p. 252 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.



² The Sexual Enlightenment of Children, em The Standard Edition of Complete Psychological Works, vol. IX, p. 137 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.


³ On The Universal Tendency to Debasement in the Sphere of Love em The Standard Edition of the Complete Psychological Works, vol. XI, p. 188 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.


[4] YANCEY, Philip. Rumores de Outro Mundo: A Realidade Sobrenatural da Fé. São Paulo: Editora Vida, 2004, p. 128.


[5] Para uma análise da eficácia da legislação moral ver artigo Moralidade Legisladora de Michael Bauman em Ensaios Apologéticos de J.P.Moreland et al.


[6] Richard W. Smith, "Parent' s HIV Prevention Information Package:' n.d., p. 48. (Smith é “um professional da area da saúde com mais de 20 anos de experiência em epidemiologia de Doenças Sexualmente Transmissíveis e controle e prevenção de HIV” Ele mora em Trenton, NJ.)


[7] Theresa Crenshaw, M.D., "The Psychology of AIDS Prevention: Implementing Effective Strategies, "Transcript: National Conference on HIV, Washington, DC, November 1987, p. 4.l


[8] Ver artigo “Safe Sex and the Facts” de Raymond G. Bohlin, Ph.D em http://www.leaderu.com/orgs/probe/docs/safesex.html


[9] CHESTERTON, G.K. Ortodoxia. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p. 256

 
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