O livro “A ameaça pagã”, escrito pelo Dr. Peter Jones, professor no Westminster Seminary da Califórnia, foi-nos presenteado para ser sorteado.
Argumentum ad Religiosum
Cresce o uso de uma nova falácia. Aquela que busca invalidar a posição de um adversário devido à sua religião.
A Guerra Global Contra os Cristãos no Mundo Muçulmano - Ayaan Hirsi Ali
Ayaan Hirsi Ali, autora de 'Infiel', retrata o perigo que sofrem as minorias religiosas em países de maioria muçulmana.
O Jesus dos Evangelhos: Mito ou Realidade?
Resenha do debate entre William L. Craig e John Dominic Crossan
Estou cansado! - Robert Hall
Neste artigo o veterano da marinha americana Robert Hall desabafa sobre o atual estado de coisas da cultura e política norteamericana.
A Esquerda e o Prenúncio de um Embate com os Evangélicos
A esquerda tem se preparado para um embate com os evangélicos. O Ministro Gilberto Carvalho (PT) já alertou quanto à "ameaça" evangélica. Agora, em certo blog, deparo-me com um texto onde a rivalidade com os evangélicos é mais uma vez incitada.
Teologia e Falsificação - Antony Flew
Este é um artigo clássico do filósofo Antony Flew, onde o autor acusa os enunciados teológicos de serem desprovidos de sentido.
“Em 1994, a Chicago Tribune Magazine publicou um artigo sobre os pontos de vista do dr. Crossan intitulado “Gospel Truth” [“A Verdade do Evangelho”] com o subtítulo “Will Christians accept a revolucionary portrait of Jesus that is based on scholarship, not on faith?” [“Os cristãos aceitarão um retrato revolucionário de Jesus que se baseie na erudição, e não na fé?”]” foi com essas palavras que William L. Craig iniciou seu pronunciamento final no debate com John Dominic Crossan.
As palavras do dr. Craig expressam o espírito de nossa época, tanto lá quanto aqui no Brasil. Faça uma análise da história das capas das revistas Superinteressante, Galileu, História Viva ou quaisquer outras que tratem sobre ciência, religião, história, etc. A sua conclusão não poderá ser outra a não ser: “O Cristianismo é um engodo”. A tendência às visões progressistas, liberais, modernas, ou seja, a tendência a toda e qualquer visão antitradicional é incontestável.
Você nunca – jamais! – verá na capa das referidas revistas ainda que apenas uma pequena nota que corrobore sequer o ponto mais insignificante da tradição cristã. Isso, obviamente, gera no inconsciente coletivo da sociedade a petulante crença de que o Cristianismo foi testado... e fracassou. A história cristã seria tão somente de densas trevas. Suas crenças, então, um exemplo de ingenuidade pré-moderna (pesquise na Wikipédia sobre a “Teoria do Agendamento”).
Este livro prova o embuste que é o subtítulo do artigo publicado na Chicago Tribune Magazine. Que nos perdoem os editores de tal revista, bem como das revistas brasileiras de ciência, história, filosofia, etc, mas sinto lhes informar que, talvez, a verdade não seja tão evidente quanto pensam. William L. Craig apresenta uma defesa sólida da historicidade da ressurreição de Jesus, tão sólida que o dr. Crossan sequer ousou refutá-la – enrolou, enrolou, mas os pontos levantados pelo dr. Craig foram suficientes para provar que, se alguém aqui tem fé dogmática em algo, esse alguém é – pasmem! – o dr. John Dominic Crossan, que, diga-se de passagem, já esteve aqui em nosso país, falou na UFRJ e tem uma legião de fãs nas academias de história e teologia brasileiras.
Por que, então, nas academias de história e teologia não ouvimos nem falar das visões de William L. Crag, Craig Blomberg, Gary Habermas e, pior, Wolfhart Pannenberg e N.T. Wright sobre a ressurreição de Cristo? Ora, porque o magistério encontram-se tão imerso e cego pelos seus dogmas seculares (dogmas seculares? Sim, senhor! Veja aqui: http://ultimato.com.br/sites/guilhermedecarvalho/2012/02/14/todo-mundo-e-crente/ ) que a priori excluem qualquer possibilidade de seus pressupostos estarem equivocados. Pior, para eles a menor aproximação ao que tacham pejorativamente de “fundamentalismo” é vexante. Deste modo, associar-se à posição “fundamentalista” (há-há-há) da crença na literalidade e historicidade da ressurreição de Cristo é algo que não se pode fazer.
Mas o que fazer, então, se tudo indica que a posição do dr. Crossan é um engodo escravo de seus pressupostos dogmáticos e arbitrários, a saber, o naturalismo? Desmascará-la como o engodo que é, mostrando seu falso caráter acadêmico e expondo seu caráter puramente ideológico-dogmático. Resta saber, por fim, estará a academia pronta para aceitar um retrato revolucionário de Jesus que se baseie em fatos, e não em ideologias seculares? Na razão, e não em dogmas? Na história e não em preconceitos “progressistas”? Estará a academia pronta para aceitar um retrato revolucionário de Jesus, que é baseado na erudição e não na fé? Apresente este livro ao seu professor e verá quem é o fundamentalista da história.
Neste vídeo, gravado no Mosteiro de São Bento (SP) o Dr. William L. Craig discorre sobre o ressurgimento do teísmo na Filosofia do século XX. Recomendadíssimo!
Robert A. Hall é um veterano do Vietnã, que serviu em cinco mandatos no senado do estado de Massachusetts. Seu blog é www.tartanmarine.blogspot.com. Neste artigo ele desabafa contra o atual estado de coisas da cultura e política norteamericanas. Penso que é válido, em parte, para nossarealidade também.
Farei 63 anos em breve. E exceto por um semestre na faculdade quando emprego era algo escasso, e um outro período de seis meses desempregado, mas correndo atrás diariamente, eu tenho trabalhado duro desde os meus 18 anos. Apesar de alguns problemas de saúde, eu ainda trabalho 50 horas por semana e não usei de licença por motivo de saúde por pelo menos os últimos sete ou oito anos. Meu salário é bom, mas eu não recebi minha renda ou meu emprego de herança, eu trabalhei pra chegar aonde estou. Devido à atual situação econômica, não pretendo me aposentar em breve, mas estou cansado. Muito cansado.
Estou cansado que me digam que eu devo “distribuir a riqueza” a pessoas que não tem a minha ética de trabalho. Estou cansado que me digam que o governo tomará o meu dinheiro à força, se necessário, e o dará a pessoas que são muito preguiçosas ou que não têm a inteligência para conquistá-lo.
Estou cansado que me digam que devo pagar mais impostos para “manter pessoas em seus lares”. Bom, é claro que, se elas perderem seus empregos ou adoecerem, estou pronto a ajudar. Mas se tais pessoas tiverem comprado casas grandes demais para seu bolso a três vezes o preço do meu apartamento e ainda recebendo um terço do meu salário, aí então deixe que os ajudem esses congressistas de esquerda que aprovaram Fannie and Freddie e o Community Reinvestment Act, que criaram a bolha, e que os ajudem com o seu próprio dinheiro.
Estou cansado de ouvir quão má é a América por milionários de esquerda tais como Michael Moore, George Soros e artistas de Hollywood que vivem vidas luxuosas justamente por causa das oportunidades que a América oferece. Em trinta anos, se eles alcançarem o que desejam, os Estados Unidos terão a mesma liberdade religiosa e os direitos das mulheres que tem a Arábia Saudita, terão a economia do Zimbábue, a liberdade de imprensa da China, a violência e criminalidade do México, a tolerância que o Irã tem pelos gays, a liberdade de expressão da Venezuela. Não será lindo todo esse multiculturalismo?
Estou cansado que me digam que o Islamismo é uma “religião de paz”, quando a cada dia eu leio dezenas de histórias de muçulmanos assassinando suas irmãs, esposas e filhas em nome da “honra” de sua família; de muçulmanos causando motins por causa de ofensas tolas; de muçulmanos matando cristãos e judeus porque eles não são… “crentes”; de muçulmanos queimando escolas de meninas; de muçulmanos apedrejando à morte adolescentes vítimas de estupro por causa de “adultério”; de muçulmanos mutilando a genitália de meninas; tudo em nome de Alá, porque assim o dizem o Corão e a Sharia.
Eu acredito que “um homem deve ser julgado pelo seu caráter, não pela cor de sua pele”. Eu estou cansado que me digam que a “raça não importa” no mundo pós-racial do presidente Obama, quando, na verdade a raça é tudo que importa nas políticas de ação afirmativa, de admissão universitária para as minorias (que tudo que fazem é prejudicá-las), nas reservas contratuais governamentais, na tolerância pela cultura de violência do gueto e pela cultura de filhos sem paternidade, que prejudicam as minorias mais do que a qualquer um, e nas nomeações dos senadores de Ilinóis. Penso sim que é algo muito positivo termos um presidente negro e uma criança negra fazendo seu trabalho de casa na mesa onde Lincoln escreveu a Proclamação da Emancipação. Só que eu preferia que o presidente negro fosse Condi Rice, ou alguém que acreditasse mais na liberdade e no indivíduo e menos num governo onisciente.
Eu estou cansando da mídia que pensa que a captação de recursos e as despesas inaugurais de Bush foram absurdas, mas ao mesmo tempo pensa que as mesmas ações de Obama, que custaram três vezes mais, foram maravilhosas. Eu estou cansado da mídia que pensa que rotina diária de exercícios físicos de Bush eram um desperdício de tempo presidencial, mas a rotina de Obama é um grande exemplo público de controle de peso e estresse, que realçou cada linha dos registros militares de Bush, mas jamais requereram que Kerry liberasse os seus registros, que criticava severamente a candidatura a vice-presidente de Sarah Palin por ser inexperiente com seus apenas dois anos como governadora, mas exaltava Obama, que só tinha experiência de três anos como senador, como o provável melhor presidente de todos os tempos.
Por que será que as pessoas estão preferindo a Fox News? Reflita por um instante. Eu não votei em Bush em 2000, mas a mídia e Kerry fizeram com que eu me juntasse a ele em 2004.
Eu estou cansado de ouvir que devido a nossa “tolerância por outras culturas” devemos permitir que a Arábia Saudita use o dinheiro do nosso petróleo para erguer mesquitas e escolas madraças – escolas islâmicas – que pregam ódio na América, ao passo que nenhum grupo americano tem permissão para erguer uma igreja, sinagoga ou escola religiosa na Arábia Saudita para ensinar amor e tolerância.
Eu estou cansado que me digam que eu preciso diminuir meu padrão de vida para lutar contra o aquecimento global, coisa que ninguém pode questionar. Minha esposa e eu vivemos num apartamento de dois quartos, vamos aos nossos respectivos empregos em um único carro. Também possuímos um apartamento de três quartos onde vivem nossa filha e neta. Nossa emissão de carbono é menos que 5% da emissão de Al Gore, e se você é mais verde que Gore, você é suficientemente verde.
Eu estou cansado que me digam que viciados em drogas têm uma doença e que, portanto, eu devo ajudar a apoiá-los e tratá-los e pagar pelos danos que eles causam. Será que algum monstro gigante apareceu do nada e os arrastou para algum beco enfiando pó pelos seus narizes adentro enquanto eles lutavam para fugir? Eu não acho que os gays escolheram ser gays, mas estou certo que drogados escolheram se drogar. E eu estou cansado do embaraço de ser tratado como um estranho por pessoas “descoladas” quando lhes digo que nunca fumei maconha. Atualização: algumas pessoas me escreverem dizendo que eu teria mais simpatia por eles se eles fossem próximos a mim. É exatamente por eu ter visto a destruição que o alcoolismo e a heroína causaram em minha própria família que eu me tornei bastante intolerante a pessoas que querem destruir aqueles a sua volta a fim de indultar a si mesmas.
Eu estou cansado de estrangeiros ilegais sendo chamados de “trabalhadores sem documentação”, ainda mais quando tais “trabalhadores” não trabalham, mas vivem à custa do Estado e do crime. O que virá depois? Chamaremos os traficantes de “farmacêuticos sem documentação”? E não, eu não tenho nada contra hispânicos. A maioria deles são católicos e faz alguns séculos desde que os católicos quiseram me matar por causa da minha religião. Eu faria tudo o possível para acelerar o processo de legalização de qualquer hispânico falante do inglês, sem ficha criminal, que sustenta a si e a sua família sem se encostar na previdência social ou que serviu honrosamente ao nosso exercito por três anos. Esse é o tipo de cidadão que precisamos. Atualização: Alguns entenderam isso como algum preconceito contra os católicos baseado em eventos ocorridos há 400 anos atrás. Embora eu ache que essas pessoas sejam um tanto melindrosas, eu só estava querendo dizer que eu não tenho problema algum com católicos que queiram vir para os Estados Unidos, mas me preocupo seriamente com muçulmanos, já que uma razoável porcentagem deles querem, sim, me matar ou forçar sua religião e moralidade sobre mim.
Eu estou cansado de esquerdistas e jornalistas tolos, que jamais vestiriam o uniforme da República ou deixariam seus filhos super protegidos próximos a uma estação de recrutamento, criticando nosso exército. Eles e seus filhos podem se sentar em casa, sem jamais precisar tomar uma decisão de milésimo de segundo sob circunstâncias de vida ou morte e criticam pessoas que são melhores do que elas. Acontecem coisas ruins na guerra? Pode apostar que sim. Nossas tropas às vezes se comportam de maneira inadequada? Claro. Mas será que isso se compara às atrocidades que têm sido a política vigente de nossos inimigos nos últimos cinquenta anos – e ainda são? Nem perto disso. Então aqui está o ponto. Eu permito que me sujeitem a toda humilhação e maus tratos a que estiveram sujeitos os terroristas de Abu Ghraib ou Gitmo, desde que os críticos também se sujeitem ao cativeiro pelos muçulmanos que torturaram e decapitaram Daniel Pearl no Paquistão, ou os muçulmanos que torturaram e assassinaram o tenente-coronel da Marinha William Higgins no Líbano, ou os muçulmanos que eram responsáveis por quartos de tortura repletos de manchas de sangue, que nossas tropas encontraram no Iraque, ou os muçulmanos que cortaram as cabeças de meninas colegiais na Indonésia simplesmente porque as meninas eram... cristãs. Aí a gente conversa. Os soldados americanos e britânicos são os únicos militares da história para os quais os cidadãos correram por ajuda e apoio, em vez de se esconder deles por medo. Atualização: Corretamente alguns me lembraram que eu deveria ter incluído as tropas canadenses, australianas e neozelandesas. Peço perdão por esquecer desses nobres aliados da liberdade.
Eu estou cansado que me digam que o partido deles é virtuoso e que o outro é corrupto. Leiam os jornais – os vagabundos são bipartidários. E eu estou cansado que me digam que precisamos de bipartidarismo. Eu vivo em Ilinóis, onde o “Combinado de Ilinóis” entre democratas e republicanos tem trabalhado harmoniosamente para usurpar do povo há anos. E também percebo que os ladrões de dinheiro público do gabinete de Obama são bipartidários também
Eu estou cansado de ouvir atletas endinheirados, personalidades e políticos de ambos os partidos falando sobre erros inocentes, erros tolos ou erros da juventude, enquanto todos nós sabemos que eles acham que seu único erro foi terem sido pegos. Eu estou cansado de gente com senso de grandeza, seja rico ou pobre.
E por falar em pobre, eu estou cansado de ouvir pessoas que têm casas com sistema de ar condicionado central, TV’s a cores e dois carros na garagem serem chamadas de pobres. A maioria dos americanos não tinha nada disso nos anos 70, mas nós não sabíamos que éramos “pobres”. Os cafetões da pobreza precisam estar sempre mudando a definição de “pobre” para manter seus dólares fluindo.
Eu estou realmente cansado de gente que não toma a responsabilidade por suas vidas e ações. Eu estou cansado de ouvi-los culpar o governo, ou a discriminação ou coisa do tipo pelos seus problemas.
Sim, cansado pra cacete. Mas também feliz de ter 63 anos. Isso, principalmente, porque eu não viverei para ver o mundo que essa gente está construindo. Só lamento pela minha neta.
Céticos atacam a fé cristã como irracional. O que o cristão deve fazer diante disso? Deixar que a sociedade seja dominada pelo pensamento ateu?
Se não fizermos nada, o que espera por nós é o que já se vê na Europa: secularismo total. Na Europa, a evangelização é muito mais difícil porque a cultura é determinada pela convicção de que o Cristianismo é uma crença falsa e, por isso, irrelevante.
A apologética serve exatamente para mostrar ao mundo a veracidade da fé cristã. É uma disciplina que revela a plena possibilidade de defesa racional da fé.
Aprenda a defender sua fé com o livro “Apologética Contemporânea”, escrito pelo Dr. William Lane Craig. Iremos sortear um exemplar deste livro, em parceria com o blog “Apologia”. Você pode concorrer a este livro de duas formas: 1) compartilhando uma mensagem no facebook; ou 2) enviando email para 4 amigos. O Sorteio está previsto para o dia 30 de Abril.
O ganhador do sorteio do livro "Apologética
Contemporânea", escrito pelo Dr. William Lane Craig, foi Aureliano Dos
Santos Rocha, email auremix_@....com
SOBRE O AUTOR DO LIVRO
Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, na Alemanha. Seu vasto conhecimento filosófico e teológico lhe rendeu debates com importantes ateus, agnósticos e anticristãos do mundo todo, como Christopher Hitchens, Antony Flew, Kai Nielsen, Bart Ehrman, John Dominic Crossan e Sam Harris. Este último, um dos quatro cavaleiros do neoateísmo, chegou a dizer que Craig “é o apologista que parece colocar o temor de Deus em muitos de meus colegas ateus”.
A esquerda tem se preparado para um embate com os evangélicos. O Ministro Gilberto Carvalho (PT) já alertou quanto à "ameaça" evangélica. Agora, em certo blog, deparo-me com um texto onde a rivalidade com os evangélicos é mais uma vez incitada. Segue o post abaixo com meus comentários em azul:
Ultimate Fighting Championship: Marx vs. Cristo
"As massas de homens que nunca são abandonadas pelos sentimentos religiosos então nada mais vêem senão o desvio das crenças estabelecidas. O institnto de outra vida as conduz sem dificuldades ao pé dos altares e entrega seus corações aos preceitos e às consolações da fé." Alexis de Tocqueville, "A Democracia na América" (1830), p. 220.
No Brasil, um novo confronto, na forma como dado e cada vez mais evidente e violento, será o mais inútil de todos: o do esclarecimento político contra o obscurantismo religioso, principalmente o evangélico, pentecostal ou, mais precisamente, o neopentecostal. Lamento informar, mas na briga entre os dois barbudos – Marx e Cristo – fatalmente perderemos: o Nazareno triunfa. Por uma razão muito simples, as igrejas são o maior e mais eficiente espaço brasileiro de socialização e de simulação democrática. Nenhum partido político, nenhum governo, nenhum sindicato, nenhuma ONG e nenhuma associação de classe ou defesa das minorias tem competência e habilidade para reproduzir o modelo vitorioso de participação popular que se instalou em cada uma das dezenas de milhares de pequenas igrejas evangélicas, pentencostais e neopentecostais no Brasil. Eles ganharão qualquer disputa: são competentes, diferentemente de nós.
Vemos já no primeiro parágrafo aquilo que eu tenho dito reiteradas vezes sobre as perniciosas estratégias da esquerda: a desqualificação do adversário. Atacam-se não os argumentos dos adversários, o que deveria ser o caminho correto; antes, ataca-se sua índole, atribui-se ao adversário uma emoção (machismo, homofobia, intolerância, etc.) ou uma atitude (conservadorismo, reacionarismo ou, como no caso, obscurantismo). Thomas Sowell, em Os Intelectuais e a Sociedade, disse isso muito bem:
“Uma das violações mais comuns dos padrões intelectuais pelos próprios intelectuais é atribuir uma emoção (racismo, machismo, homofobia, xenofobia, etc.) àqueles que detêm pontos de vista diferentes, em vez de responder aos seus argumentos”.
É uma estratégia que tem um impacto tremendo na esfera pública, afinal, qualquer um mais experiente na arena dos debates públicos sabe que, infelizmente, não é com argumentos que se vencem tais debates, há artifícios outros muito mais poderosos, ainda que falaciosos. As massas não se importam com argumentos, querem discursos emotivos, revolucionários. A esquerda sabe disso e usa muito bem esses artifícios.
No final, o autor ainda afirma que os evangélicos ganharão qualquer disputa. Isso é patentemente falso. Basta observarmos as últimas decisões do Supremo Tribunal Federal sobre questões muito caras aos evangélicos (e católicos), tais como a união civil homossexual e a marcha da maconha. A opinião evangélica perdeu em ambas. E, ouso dizer, perderá também a próxima: a legalização do aborto. Os evangélicos são, na maior parte das vezes, massa de manobra, basta vermos como a Dilma Rousseff conquistou os evangélicos com um “acordo” pré-eleitoral em que garantiu que não defenderia ações pró-aborto. Tudo tem sido desmentido na prática, culminando com a escolha de Eleonora Menicucci, uma militante pró-aborto, como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres. Aguardemos...
Muitos se assustam com o poder que os evangélicos alcançaram: a posse do senador Marcello Crivela, também bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, no Ministério da Pesca e a autoridade da chamada “bancada evangélica” no Câmara dos Deputados são dois dos mais recentes exemplos. Quem se impressiona não reconhece o que isso representa para um a cada cinco brasileiros, o número dos que professam a fé evangélica ou pentecostal no Brasil. Segundo a análise feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a partir dos microdados da Pesquisa de Orçamento Familiar 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a soma de evangélicos pentecostais e outras denominações evangélicas alcança 20,23% da população brasileira. Outros indicadores sustentam que em 1890 eles representavam 1% da população nacional; em 1960, 4,02%.
O crescimento dos evangélicos não é um milagre, é resultado de um trabalho incansável de aproximação do povo que tem sido negligenciado por décadas pelas classes mais progressistas brasileiras. Enquanto a esquerda, ainda na oposição política, entre a abertura democrática pós-ditadura e a vitória do primeiro governo popular no Brasil, apenas esbravejava, pastores e missionários evangélicos percorreram cada canto do país, instalaram-se nas regiões periféricas dos grandes centros urbanos, abriram suas portas para os rejeitados e ofereceram, em muitos momentos, não apenas o conforto espiritual, mas soluções materiais para as agruras do presente, por meio de uma rede comunitária de colaboração e apoio. O que teve fome e dificuldade, o desempregado, o doente, o sem-teto: todos eles, de alguma forma, encontraram conforto e solução por meio dos irmãos na fé. Enquanto isso, a esquerda tinha uma linda (e legítima) obsessão: “Fora ALCA!”.
________________________________________________ O crescimento dos evangélicos não é um milagre,
é resultado de um trabalho incansável
de aproximação com o povo
Desde Lutero, a fé como um ato de resistência (Life of Martin Luther and and the Heros of Reformation, litografia, 1874)
O mapa da religiosidade no Brasil revela nossa incompetência social: os evangélicos e pentecostais são mais numerosos entre mulheres (22,11% delas; homens, 18,25%), pretos, pardos e indígenas (24,86%, 20,85% e 23,84%, respectivamente), entre os menos instruídos (sem instrução ou até três anos de escolaridade: 19,80%; entre quatro e sete anos de instrução: 20,89% e de oito a onze anos: 21,71%) e na região norte do país, onde 26,13% da população declara-se evangélica ou pentecostal. O Acre, esse Estado que muitos acham que não existe, blague infantilmente repetida até mesmo por esclarecidos militantes de esquerda, tem 36,64% de evangélicos e pentecostais. É o Estado mais evangélico do país. Simples: a igreja falou aos corações e mentes daqueles com os quais a esquerda nunca verdadeiramente se importou, a não ser em suas dialéticas discussões revolucionárias de gabinete, universidade e assembleia.
Aqui o autor reconhece aquilo que eu sempre digo: de pobre a esquerda quer distância! E isso nos faz lembrar de outra estratégia típica de esquerda, o self-selling (Para entender melhor, leia: http://lucianoayan.com/2010/07/14/tecnica-self-selling-pessoal-e-comparativo/). Eles arrogam para si a defesa dos pobres, a justiça social, a tolerância, etc., mas na prática nada querem com os pobres, a justiça social e a tolerância; tudo não passa de artifícios para implantar o seu projeto político. Daí a necessidade de estarmos constantemente alerta quanto às alegações que determinados grupos e indivíduos fazem sobre si mesmos. Tais alegações devem ser encaradas com profundo ceticismo. Se um grupo diz que defende a tolerância ou a justiça social, devemos é averiguar criticamente se suas ações de fato são coerentes com ações tolerantes e socialmente justas. Constantemente, não o são. Vide, por exemplo, o caso da garota de 14 anos que foi ameaçada de morte por homossexuais por ter tido a “audácia” de defender o casamento tradicional (http://ohomossexualismo.blogspot.com/2012/02/crianca-de-14-anos-recebe-ameacas-de.html); ou do ateu que queria impedir que uma colega de classe orasse agradecendo a Deus em sua formatura sob a estapafúrdia alegação de que isso lhe traria danos irreparáveis (http://teismo.net/quebrandoneoateismo/2011/06/16/guerra-poltica-entre-religiosos-e-anti-religiosos-aps-veto-estudante-do-texas-reza-na-formatura/).
Enquanto exaltam Cuba, a União Soviética e a Coreia do Norte, nações de políticas notadamente esquerdistas; criticam os EUA, a Inglaterra e a Coreia do Sul, nações capitalistas. Na prática o que vemos é o pobre fugindo de barco de Cuba para os EUA, da União Soviética para a Inglaterra, da Coreia do Norte para a Coreia do Sul e da parte oriental do Muro de Berlim para a parte ocidental. Por que será que isso acontece? Winston Churchill já disse há muito tempo: “Enquanto o capitalismo distribui de modo desigual a riqueza, o comunismo distribui de modo igual... a miséria”!. Os fatos o provam.
O projeto de poder evangélico não é fortuito. Ele não nasceu com o governo Dilma Rousseff. Ele não é resultado de um afrouxamento ideológico do PT e nem significa, supõe-se, adesão religiosa dos quadros partidários. Ele é fruto de uma condição evangélica do país e de uma sistemática ação pela conquista do poder por vias democráticas, capitalizada por uma rede de colaboração financeira de ofertas e dízimos. Só não parece legítimo a quem está do lado de fora da igreja, porque, para cada um dos evangélicos e pentecostais, estar no poder é um direito. Eles não chegaram ao Congresso Nacional e, mais recentemente, ao Poder Executivo nacional por meio de um golpe. Se, por um lado, é lamentável que o uso da máquina governamental pode produzir intolerância e mistificação, por outro, acostumemo-nos, a presença deles ali faz parte da democracia. As mesmas regras políticas que permitiram um operário, retirante nordestino e sindicalista chegar ao poder são as que garantem nas vitória e posse de figuras conhecidas das igrejas evangélicas a câmaras de vereadores, prefeituras, governos de Estado, assembleias legislativas e Congresso Nacional. O lema “un homme, une voix” (“um homem, uma voz”) do revolucionário socialista L.A. Blanqui (1805-1881), “O Encarcerado”, tem disso.
Afora a legitimidade política – o método democrático e a representação popular não nos deixam mentir – a esquerda não conhece os evangélicos. A esquerda não frequentou as igrejas, a não ser nos indefectíveis cultos preparados como palanques para nossos candidatos demonstrarem respeito e apreço pelas denominações evangélicas em época de campanha, em troca de apoio dos crentes e de algumas imagens para a TV. A esquerda nunca dialogou com os evangélicos, nunca lhes apresentou seus planos, nunca lhes explicou sequer o valor que o Estado Laico tem, inclusive como garantia que poderão continuar assim, evangélicos ou como queiram, até o fim dos tempos. E agora muitos militantes, indignados com a presença deles no poder, os rechaçam com violência, como se isso resolvesse o problema fundamental que representam.
________________________________________________ A esquerda nunca dialogou com os evangélicos,
nunca lhes apresentou seus planos,
nunca lhes explicou sequer o valor do Estado Laico
George Whitefield (1714-1770) pregando nas colônias britânicas
Apenas quem foi evangélico sabe que a experiência da igreja não é puramente espiritual. E é nesse ponto que erramos como esquerda. A experiência da igreja envolve uma dimensão de resistência que é, de alguma forma, também política. O “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito” (Paulo para os Romanos, capítulo 12, versículo 2) é uma palavra de ordem poderosa e, por que não, revolucionária, ainda que utilizada a partir de um ponto de vista conservador.
Que conflito haveria entre a esquerda e a religião evangélica? Não se trata aqui de política e religião, coisas distintas? Eis aqui mais um indício de que a esquerda política é uma religião! Caso não fosse, não haveria conflito. O problema é que eles também têm uma cosmovisão, um conjunto de valores, de moral, têm doutrinas, etc, além disso, manifestam um dogmatismo, intolerância e fundamentalismo que faz inveja ao mais xiita dos muçulmanos. E isso é suficiente para caracterizá-los como religiosos ainda que digam que não o são. O teólogo Guilherme de Carvalho explicou isso brilhantemente aqui: http://ultimato.com.br/sites/guilhermedecarvalho/2012/02/14/todo-mundo-e-crente/
Podemos ainda identificar uma outra estratégica de self-selling no trecho acima: a suposta defesa do Estado Laico. Paira no ar a insinuação de que os evangélicos não sabem o que é laicismo e, pior, propõe um Estado religioso, o que é absurdamente falso. Não há tentativa alguma de qualquer grupo evangélico de suprimir a liberdade religiosa alheia e impor um Estado Evangélico; há, todavia, o pleito evangélico pelo direito de levar suas demandas à esfera pública. O que, ainda que tenha origem em sua fé, não é feito com base na fé somente, mas sim na argumentação em defesa de seus valores. Isso em nada fere a laicidade do Estado. Agora, há sim a constante tentativa de ateus de excluírem a opinião religiosa do debate público como pode ser visto anos seguintes links:
Não conheço evangélico algum que proponha coisas similares.
Em nenhuma organização política o homem comum terá protagonismo tão rápido quanto em uma igreja evangélica. O poder que se manifesta pela fé, a partir da suposta salvação da alma com o ato simples de “aceitar Jesus no coração como senhor e salvador”, segundo a expressão amplamente utilizada nos apelos de conversão, transforma o homem comum, que duas horas antes entrou pela porta da igreja imundo, em um irmão na fé, semelhante a todos os outros da congregação. Instantaneamente ele está apto a falar: dá-se o testemunho, relata-se a alegria e a emoção do resgate pago por Jesus na cruz. Entre os que estão sob Cristo, e são batizados por imersão, e recebem o ensino da palavra, e congregam da fé, não há diferenciação. Basta um pouco de tempo, ele pode se candidatar a obreiro. Com um pouco mais, torna-se elegível a presbítero, a diácono, a liderança do grupo de jovens ou de mulheres, a professor da escola dominical. Que outra organização social brasileira tem a flexibilidade de aceitação do outro e a capacidade de empoderamento tal qual se vêem nas pequenas e médias igrejas brasileiras, de Rio Branco, das cidades-satélite de Brasília, do Pará, de Salvador, de Carapicuíba, em São Paulo, ou Santa Cruz, no Rio de Janeiro? Nenhuma.
Se esqueçam dos megacultos paulistanos televisionados a partir da Av. João Dias, na Universal, ou da São João, do missionário R.R. Soares. Aquilo é Broadway. Estamos falando destas e outras denominações espalhadas em todo o território nacional, pequenas igrejas improvisadas em antigos comércios – as portas de enrolar revelam a velha vocação de uma loja, um supermercado, uma farmácia – reuniões de gente pobre com sua melhor roupa, pastores disponíveis ao diálogo, festas de aniversário e celebrações onde cada um leva seu prato para dividir com os irmãos. A menina que tem talento para ensinar, ensina. O irmão que tem uma van, presta serviços para o grupo (e recebe por isso). A mulher que trabalha como faxineira durante a semana é a diva gospel no culto de domingo à noite: canta e leva seus iguais ao júbilo espiritual com os hinos. A bíblia, palavra de ninguém menos que Deus, é lida, discutida, debatida. Milhares e milhares de evangélicos em todo o país foram alfabetizados nos programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) para simplesmente “ler a palavra”, como dizem. Raríssimo o analfabeto que tenha sido fisgado pela vontade ler “O Capital”, infelizmente. As esquerdas menosprezaram a experiência gregária das igrejas e permaneceram, nos últimos 30 anos, encasteladas em seus debates áridos sobre uma revolução teórica que nunca alcançou o coração do homem comum. Os pastores grassaram.
O texto, no geral, é bem escrito, além de demonstrar algum conhecimento sobre a realidade evangélica. Mas, como texto de esquerda que é, manifesta características e discursos típicos, com os quais eu não concordo.
A alegação de que a esquerda menosprezou a força evangélica ao longo dos últimos anos é parcialmente verdadeira. Ao passo que pode até ser verdade que a influência da esquerda sobre igrejas pentecostais pode não ser lá muito grande (o que é discutível), o mesmo não pode ser dito sobre as igrejas cristãs tradicionais (Anglicanas, Batistas, Católicas, Luteranas e Presbiterianas). O pensamento teológico brasileiro está imerso nas ideias da esquerda. Qualquer um que frequentou um seminário das referidas denominações sabe muito bem disso. As referências teológicas são profundamente esquerdistas: Gustavo Gutiérrez, Leonardo Boff, Milton Schwantes e muitos outros. Ademais, o apreço por Karl Marx, Gramsci, Slavoj Zizek e o desprezo pela teologia norte-americana (tachada de “imperialista”) é unânime e qualquer questionamento a essas unanimidades é mal visto. Experiência própria. O conservadorismo teológico é inexistente, além de rotulado pejorativamente de “fundamentalismo”; enquanto o progressismo teológico é visto sempre com bons olhos. Portanto, é seguro dizer que a esquerda domina a teologia brasileira, além, é claro, de dominar todas as outras disciplinas das ciências humanas (sociologia, filosofia, direito, etc.) Foi Antonio Gramsci, um dos grandes teóricos da esquerda que proferiu a seguinte sentença: “Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem idéias.” A Ditadura Brasileira, enquanto reprimia a esquerda bélica, entregou a arena intelectual às esquerdas (as universidades, por exemplo). Deste então, as palavras de Gramsci têm sido seguidas à risca pelas esquerdas, o que é conhecido hoje como Estratégia Gramsciana, que nada mais é do que a escalada sutil e subversiva das esquerdas rumo á tomada de poder.
Ainda que tenhamos que ter a simplicidade de pombas, não podemos nos esquecer da prudência das serpentes (Mt 10.16). Há grupos que militam contra nós e nossos valores. O Ministro Gilberto Carvalho já alertou sobre a “ameaça” evangélica (veja aqui) e agora temos este texto, que faz o mesmo. Eles nos veem como inimigos. Temos de estar sempre com olhos bem abertos.
Para entender melhor essas questões recomendo os seguintes textos:
1) Dilma Rousseff, histórica defensora do aborto, em meio às eleições de 2010 se diz defensora da vida e assina termo de compromisso com evangélicos: trouxas!;
2) Dilma Rousseff nomeia outra militante pró-aborto como Ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Eleonora Menicucci;
3) Eleonora Menicucci confessa já ter realizado dois abortos;
4) Eleonora Menicucci, que não é médica, confessa ter sido treinada em técnicas abortivas (AMIU: Aspiração Manual Intra-Uterina) na Colômbia;
5) Eleonora Menicucci fez um de seus abortos por razões... politicas!;
6) Eleonora Menicucci confessa já ter sido relações sexuais com outras mulheres e, pior, quando ainda era casada;
7) Eleonora Menicucci diz ser muito amiga de Frei Betto, que inclusive lhe arranjou trabalho em uma... Arquidiocese! É o diabo agindo dentro da Igreja de Roma;
8) Eleonora Menicucci afirma que “transava com vários homens” (ah... a liberdade né? Hehe);
9) Depois, a mídia ainda a retrata como exemplo de “progressismo”; já aqueles que a questionam, como “ideólogos primitivos”. A que ponto chegou a inversão de valores da nossa sociedade, né?
Vejam mais detalhes no comentário do Reinaldo Azevedo:
Iniciamos o ano fazendo o convite aos nossos leitores para que "amem ao SENHOR com o todo o vosso entendimento!" e ofereceremos para sorteio o magistral livro do John Piper "Pense – A vida da mente e o amor de Deus". O historiador George Marsden (University of Notre Dame) assim se expressou sobre o livro : "John Piper nos oferece muito conselho sábio sobre a importância do pensar cristão como uma maneira de amar a Deus com a mente e como parte de deleitar-nos em Deus acima de todas as coisas". "Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças." Marcos 12:30
"A tarefa de toda erudição cristã – não apenas de estudos bíblicos – é estudar a realidade como uma manifestação da glória de Deus, falar e escrever com exatidão sobre essa realidade, provar a beleza de Deus nela e torná-la serva do bem do homem. Uma abdicação da erudição acontece quando os cristãos fazem trabalho acadêmico com pouca referência a Deus. Se todo o universo e tudo o que há nele existem pelo desígnio de um Deus infinito e pessoal, para tornar conhecida e amada a sua glória multiforme, tratar qualquer assunto sem referência a Deus não é erudição, é insurreição." (Retirado da Introdução, página 33)