Outro bom livro sobre Crítica Bíblica, este cobre não só a Crítica Textual mas, também outras áreas da Crítica como Literária e Histórica. Ladd foi professor de Exegese do Novo Testamento no seminário Fuller, neste livro, mais do que explicar os métodos da Crítica Bíblica, Ladd faz uma filosofia da crítica, questionando as pressuposições e preconceitos dos liberais para com os conservadores. Ser crítico não é mostrar quantos versículos do NT são interpolados, mas, avaliar imparcialmente as evidências e se posicionar aonde elas apontam, mesmo quando as evidências apontam para conclusões super-naturais, não devemos deixar com que nossas pressuposições filosóficas contaminem nossas conclusões. Leitura recomendada.
2 comentários:
Somente a linguagem poética, estética e moral, e não a
linguagem das ciências exatas, especificamente da matemática, é
capaz de qualificar adequadamente as Escrituras. A doutrina da
inerrância ignora, se não deprecia, a linguagem bíblica sobre a
inspiração.
Quantas vezes as ferramentas do critério da descontinuidade é usado de forma espertalhona para minguar a historicidade de Jesus nos evangelhos?
Ademais, quantas vezes o naturalismo filosófico não entra em questões sobre datação? P.ex., referências de Jesus à destruição de Jerusalém indicaria, automaticamente, que foi interpolação tardia.
Contudo, pode ser realmente que ele falou pelo Espírito, sobre o que iria acontecer, ou sua mente perscrutadora antevinha desdobramentos. Mas isso, alguns críticos nem ousam por em discussão; é perigoso para eles. É melhor silenciar e blindar os paradigmas.
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