quinta-feira, 19 de junho de 2008

Piada Satânica

Luiz Mott sendo condecorado por mérito cultural.
Pedofilia agora é cultura.


Outro dia um amigo meu me perguntou se eu não havia reparado que, no intervalo de uma geração, condutas descritas pela psiquiatria como neuróticas e até psicóticas passaram a ser aceitas como normais. Não apenas como normais – respondi –, mas como normativas, louváveis e obrigatórias. Os passos seguintes são: (a) marginalizar e criminalizar toda reação de repulsa; (b) tornar a repulsa psicologicamente impossível, expelindo-a do repertório das condutas admitidas na sociedade.




Só a paranóia indisfarçável permite, por exemplo, que, num país onde ocorrem 50 mil homicídios por ano, os assassinatos de 120 homossexuais, espalhados ao longo de um ano num território de oito milhões e meio de quilômetros quadrados, sejam descritos como uma onda genocida homofóbica. No entanto, basta alguém apelar à comparação estatística e instantaneamente ele mesmo, entre gritos de revolta e lágrimas de indignação da platéia, é acusado de homofóbico e apóstolo do genocídio. A hipótese de confrontar o número de gays assassinados com o de gays assassinos, indispensável cientificamente para distinguir entre um grupo ameaçado, um grupo ameaçador e um grupo que não é nem uma coisa nem a outra, acabou por se tornar tão ofensiva que a mera tentação de sugeri-la já basta para você ser processado por homofobia, antes mesmo de haver lei que a proíba.




Mutatis mutandis, o sr. Luiz Mott alega como prova do ódio generalizado anti-gay uns noventa e poucos casos de agressões a homossexuais ocorridos num prazo de quatro meses em São Paulo, mas quem ousará cotejar esse número com a quantidade de agressões cometidas pelos próprios militantes gayzistas num só dia da Parada Gay na mesma cidade? Raciocinando pelo critério estatístico do sr. Mott, diríamos que os gays são um perigo público. A conclusão é absurda, mas decerto menos absurda do que proclamar que eles estão em perigo.




Proibido o senso das proporções, o fingimento histérico e o hiperbolismo paranóico em favor de grupos de interesse tornam-se deveres cívicos indeclináveis. A loucura tornou-se obrigatória, e quem quer que recuse ser contaminado por ela é um criminoso, um réprobo, um doente mental incapacitado para a vida em sociedade.




O sr. presidente da República acaba de dar foros de exigência estatal a essa estupidez psicótica, ao declarar que toda e qualquer oposição ao homossexualismo é "a doença mais perversa que já entrou numa cabeça humana".




S. Excia reforça suas palavras insistindo em aparecer em cerimônias oficiais ao lado do sr. Luiz Mott, aquele mesmo que discursa sobre arte pornô abraçado à estátua de um bebê pelado do sexo masculino, transmitindo de maneira nada sutil a idéia de que bebês são ou devem tornar-se objetos de desejo sexual como quaisquer outros (se não acreditam, confiram em http://www.youtube.com/watch?v=FlmfZdyk2YA). A propaganda da pedofilia é aí mais do que evidente, mas, ao condecorar o sr. Mott por "mérito cultural" (como se ele próprio tivesse mérito ou cultura), o sr. Lula joga todo o peso da sua autoridade presidencial no blefe cínico que nos força a negar o que vemos e a crer, em vez disso, na encenação oficial de altas intenções humanitárias e culturais. Não há prepotência maior do que exigir que um ser humano sacrifique sua consciência, sua inteligência a até sua capacidade de percepção sensível no altar do absurdo. "Afinal, você vai acreditar em mim ou nos seus próprios olhos?", perguntava Groucho Marx. Quando a piada se transfigura em realidade, o humorismo se transmuta em palhaçada satânica.
Totalmente insensível ao grotesco da sua performance, o louco sobe à cátedra e dá lições de psiquiatria, catalogando como doentes os que achem que há algo de errado em erotizar a imagem de um bebê, e ainda propondo, como terapêutica, a prisão de todos eles.




E há quem acredite que é possível discutir racionalmente, polidamente, com pessoas como os srs. Lula e Mott...



Olavo de Carvalho
Fonte: Jornal do Brasil, 12 de junho de 2008
http://juliosevero.blogspot.com/2008/06/piada-satnica.html




8 comentários:

ROGÉRIO B. FERREIRA disse...

vi este texto no Blog do Severo.

Para certas coisas tem que haver limites.

Arçs,

Roger

rocury disse...

rapaz!!!
Eu cada vez mais desanimo de ter filho!!!!

Misericórdia JESUS!!!

The Pescador disse...

a liberdade de expressão prejudicada por uma classe isso é descriminatório em relação a todos os outros que não tem a mesma opinião.
Deus abençoe
www.thepescador.blogspot.com

Anônimo disse...

O teu texto é relativo, se nele não fosse percebido a tua homofobia. A questão de morrer 50 mil ou 120 pessoas, independe de sua opção sexual, também alegar que os gays são pedófilos, essa é no mínimo tendenciosa,pois desiquilibrados sexualmente existem em qualquer sociedade e por que não em qualquer grupo que integrem essa mesma sociedade, o que muda é os ditos "gays" se assumiram e muitos que prezam a aparência vivem alimentando uma tara que escondem até de si mesmo. Não estou fazendo apologia a Luiz Mott e nem a qualquer outro militante do movimento gay-ista, mas usando a coerência pois gay, trabalha, produz. paga impostos, escolhem representantes políticos, amam, choram, odeiam,portanto, são autores de toda façanha que se faça um "hetero"."preserve a espécie, teu futuro depende dela"

Vitor Grando disse...

1. O Texto não é meu, porém, sim eu concordo com o autor.

2. Não sou homofóbico, apenas sou a favor da verdadeira tolerância onde não obrigamos o outro a concordar e aceitar nossas opiniões, mas sim respeitamo-nos mutuamente mesmo quando divergimos nossas opiniões e permitimos que o outro expresse opiniões discordantes coisa o que os líderes homossexuais querem proibir. Você está apenas expressando o preconceito absurdo dos homossexuais para qualquer um que ouse discordar de suas opiniões. É absurdo!

3. O texto não diz que os homossexuais são pedófilos, diz que Luiz Mott é e defende isso. Quem sabe a Lei Anti-Pedofilofobia não será a próxima?

Nós não podemos sequer falar contra o homossexualismo, mas os homossexuais podem nos invadir e calar nossas bocas. Coerência? Não sei onde...

Anônimo disse...

Lá por a homofobia ser um crime, não quer dizer que se torna obrigatório ser gay. Se houvesse respeito, não havia nem paradas gay, nem paradas anti-gay.
Aliás, se não és gay nem nada disso, que te interessa os que os gays fazem? Ninguém te está a obrigar a aceitar nada. Mas também não tens o direito de ser contra uma coisa a que não és obrigado.

Vitor Grando disse...

Caro Amigo,

O problema do movimento homossexual é que eles querem proibir qualquer manifestação contrária a opinião homossexual. O que é um absurdo intolerante. O próprio Lula, influenciado por tal ideologia venenosa, já disse que discordar do homossexualismo é doença! Faça-me o favor! Doença é querer lavar nossas mentes com ideologias perniciosas e nocivas para o bem da sociedade.

Vitor Grando disse...

E diga-se de passagem antes que venham com pedras, discordar do homossexualismo não implica em homofobia ou em agressão aos homossexuais. Isso é invencionice desse povo moderno.

 
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