O Evangelho Maltrapilho
Brennan Manning
Brennan Manning
Brennan Manning é um baita sucesso e O Evangelho Maltrapilho é seu principal livro. Ricardo Gondim e Ed René Kivitz colocam esse livro como bibliografia essencial para um bom cristão. Philip Yancey cita Manning como o escritor cristão mais profundo da atualidade. Finalmente, li o tão aclamado livro. É bom? Sim, é um bom livro sobre o amor de Deus, é um livro que pode trazer bons resultados para a Igreja que lê-lo mas, simplesmente não é tudo isso. O livro, pra mim, não justifica todo esse bafáfá. Na verdade, Yancey sim, para mim, é um escritor muito mais profundo e diria o mesmo das pregações de Gondim e Kivitz. Manning conta várias histórias edificantes e bacanas mas não pode se comparar a, por exemplo, O Jesus que eu nunca conheci de Yancey, esse sim profundissímo! Compreender a graça e o amor de Cristo é uma das coisas mais difíceis e chocantes da vida cristã. Gostaria de falar algumas coisas em relação a graça.
Quando falamos de vida cristã dois erros são comuns. O legalismo exacerbado ou, com o mesmo exagero, o liberalismo. as pessoas costumam se colocar entre um ou outro extremo. Ou não pode nada ou "libera geral'. É verdade que a lei não justifica ninguém, mas não é verdade que podemos ignorar qualquer mandamento em nome da graça. A graça salva aqueles que pecam sim, mas não salva aqueles que pecam e não estão nem ai para isso. Brennan parece puxar um pouco para esse lado - universalista - mas não deixa isso claro, sinto algumas tendências universalitas no início de seu livro mas ao longo da leitura senti o autor bem equilibrado e, o que é raro no meio desse povo da "graça" que adora tacar pedra na Igreja, ele não me pareceu uma pessoa perturbada e amargurada que está mais preocupado em destruir o trabalho dos outros do que exortar em amor. Voltando ao assunto da graça, não devemos ignorar o pecado por vivemos na graça, não devemos aceitar comportamentos pecaminosos como conduta moralmente correta e saudável (vide cristãos da "graça" que apoiam o homossexualismo). Usemos a graça para amar e abraçar aqueles que pecam, afinal, que atire a primeira pedra... Mas não podemos fazer uso da "graça" para abraçar de forma conivente aqueles que pecam e dizermos "É isso ai, continue assim, Deus te ama e criou assim e é assim que você deve ficar". Jesus não disse apenas vá, Ele continuou e disse: "... e não peques mais" (Jo 8). O perdão foi possível pois a mulher já tinha consciência do seu crime perante a Lei. A graça não salva aqueles que tentam se justificar na Lei, mas também não salva aqueles que se recusam a enxergar a realidade de Lei e reconhecer que a infringiram. A graça salva somente pecadores conscientes de seu pecado. Não salva qualquer um, como no início Brennan pareceu indicar.
Mas esse Evangelho da graça não pode ser compreendido sem ter Cristo como seu centro. Alguns pontos têm que ser compreendidos. (1) O Deus do Novo Testamento continua odiando e se irando contra o pecado. Afinal, Ele é justo e, portanto, Deus se ira e odeia sim, por mais fora de moda que seja falar isso. (2) A Lei continua ativa , nos culpando e nos condenando ao inferno (por mais fora de moda...) (Rm 3.19, Rm 6.23). Nada dessas coisas mudaram do Antigo para o Novo Testamento, o que mudou foi a inclusão de uma peça fundamental para se compreender o Amor de Deus - Jesus, o Cristo. Ele, O Cristo, não aboliu a Lei, mas sim a cumpriu (Mt 5.17). Lembra do ódio e da ira de Deus, da culpa e da condenação? Pois é, Cristo saciou tudo isso. Todas as exigências da Justa Lei de Deus. Então todo o ódio e a ira de Deus contra o nosso pecado de ontem, hoje e amanhã; foi, é e será desviado para Cristo. E é essa a Boa-Nova. Aqueles que pecam podem ser salvos. E por isso, Deus não nos vê mais como pecadores, imperfeitos, injustos, impuros (apesar de ainda sermos até o fim de nossas vidas), agora Ele nos vê como santos em Cristo, perfeitos em Cristo, justos em Cristo, puros em Cristo. Ele vê a Cristo em nós. Todo o ódio de Deus que, justamente, merecemos é desviado para o calvário e isso nos permite acesso a outra face desse Deus justo, a face do Amor. Portanto, sem Cristo continuamos perdidos, mas n'Ele cumprimos todas as exigências de Deus e aquela condenação já não mais existe para quem está em Cristo (Rm 8.1). N'Ele e somente n'Ele.
Portanto, é claro como a água que sem Lei jamais compreendemos o amor de Deus. O perdão à mulher adúltera só foi possível porque ela já tinha consciência do seu crime perante a Lei do Justo Juiz, caso contrário, ela precisaria, antes, ser acusada. A realidade e impiedade da Lei jamais podem ser subenfatizadas na pregação. Spurgeon dizia que devemos pregar 90% Lei e 10% graça. Sem Lei não há a menor necessidade de Cristo. Afinal, se não há condenação, Cristo nos salvou do quê? Temos que alertar às pessoas da condenação da Lei. Diferente do que comumente é crido, o sistema de salvação cristã não é diferente do sistema de salvação de outras religiões que dizem que temos que ser bons para sermos salvos. Temos sim que ser bons para sermos salvos, a Lei mostra isso. A diferença é que o sistema de salvação cristã reconheceu que tal feito é simplesmente impossível e, por isso, Deus resolveu esse problema saciando sua própria justiça n'Ele mesmo. Sem Cristo, todo esse papo de amor de Deus é mentira e somos os mais perdidos dos homens pois, como dizem todas as religiões, temos que ser bons para sermos salvos. Mas a perfeição da Lei nos deixa impossibilitados disso (vide Mt 5.48). Com isso em mente, quando alguém sente culpa por achar que não pode satisfazer as exigências de Deus, tal culpa é real, boa e verdadeira, não é neurose, é sinal de saúde espiritual. Aliviar tal culpa dizendo simplesmente que Deus é amor e não exige nada dela é heresia, mentira e só serve para recalcar o sintoma de culpa. O que essa pessoa precisa é conhecer àquele que levou toda sua culpa e saciou todas as exigências - Cristo. N'Ele a culpa vai embora. O que Deus exige é, realmente, um fardo impossível de se carregar, é justiça. Mas Ele próprio descobriu um meio de solucionar esse dilema. Em Cristo sim, o fardo se torna leve!
Somente com a consciência viva da nossa injustiça, da nossa culpa perante Deus, e da nossa condenação é que podemos seguir ao segundo passo, conhecer o caminho de Cristo que saciou tudo aquilo que era exigido de nós. N'Ele sim, nós pecadores justamente condenados, somos santos justamente salvos. Cristo é nossa justiça. N'Ele, cujo fardo é leve, podemos embarcar na verdadeira jornada de crescimento moral e espiritual que durará até o fim de nossas vidas. Como disse C.S.Lewis, nós caimos num buraco e somente alguém fora do buraco pode nos salvar - só o Deus-Homem, Jesus Cristo. Para aqueles que acham que ser salvo pelos méritos de outrem é injusto cabe a tarefa de desenvolver um meio mais apropriado e, boa sorte na tentativa. Eu prefiro confiar em Cristo, já para aqueles que são fortes o suficiente poderão escolher pagar por si mesmos o preço do seu pecado, é isso mesmo. Pregando no Summit de 2006, Bill Hybels disse que quando chegarmos no céu será feita apenas uma pergunta para nós:
Aqueles que aceitaram a Cristo em vida poderão responder que não conseguiram, mas que Cristo pagou por eles. Já para aqueles que não aceitaram, se recusaram a se submeter ao senhorio de Cristo e resolveram pagar pelos próprios pecados, à estes foi destinado um lugar especial em que poderão pagar por todos os seus pecados, cada um deles, por si mesmo e sem Cristo. A minha escolha já foi feita.
Quando falamos de vida cristã dois erros são comuns. O legalismo exacerbado ou, com o mesmo exagero, o liberalismo. as pessoas costumam se colocar entre um ou outro extremo. Ou não pode nada ou "libera geral'. É verdade que a lei não justifica ninguém, mas não é verdade que podemos ignorar qualquer mandamento em nome da graça. A graça salva aqueles que pecam sim, mas não salva aqueles que pecam e não estão nem ai para isso. Brennan parece puxar um pouco para esse lado - universalista - mas não deixa isso claro, sinto algumas tendências universalitas no início de seu livro mas ao longo da leitura senti o autor bem equilibrado e, o que é raro no meio desse povo da "graça" que adora tacar pedra na Igreja, ele não me pareceu uma pessoa perturbada e amargurada que está mais preocupado em destruir o trabalho dos outros do que exortar em amor. Voltando ao assunto da graça, não devemos ignorar o pecado por vivemos na graça, não devemos aceitar comportamentos pecaminosos como conduta moralmente correta e saudável (vide cristãos da "graça" que apoiam o homossexualismo). Usemos a graça para amar e abraçar aqueles que pecam, afinal, que atire a primeira pedra... Mas não podemos fazer uso da "graça" para abraçar de forma conivente aqueles que pecam e dizermos "É isso ai, continue assim, Deus te ama e criou assim e é assim que você deve ficar". Jesus não disse apenas vá, Ele continuou e disse: "... e não peques mais" (Jo 8). O perdão foi possível pois a mulher já tinha consciência do seu crime perante a Lei. A graça não salva aqueles que tentam se justificar na Lei, mas também não salva aqueles que se recusam a enxergar a realidade de Lei e reconhecer que a infringiram. A graça salva somente pecadores conscientes de seu pecado. Não salva qualquer um, como no início Brennan pareceu indicar.
Mas esse Evangelho da graça não pode ser compreendido sem ter Cristo como seu centro. Alguns pontos têm que ser compreendidos. (1) O Deus do Novo Testamento continua odiando e se irando contra o pecado. Afinal, Ele é justo e, portanto, Deus se ira e odeia sim, por mais fora de moda que seja falar isso. (2) A Lei continua ativa , nos culpando e nos condenando ao inferno (por mais fora de moda...) (Rm 3.19, Rm 6.23). Nada dessas coisas mudaram do Antigo para o Novo Testamento, o que mudou foi a inclusão de uma peça fundamental para se compreender o Amor de Deus - Jesus, o Cristo. Ele, O Cristo, não aboliu a Lei, mas sim a cumpriu (Mt 5.17). Lembra do ódio e da ira de Deus, da culpa e da condenação? Pois é, Cristo saciou tudo isso. Todas as exigências da Justa Lei de Deus. Então todo o ódio e a ira de Deus contra o nosso pecado de ontem, hoje e amanhã; foi, é e será desviado para Cristo. E é essa a Boa-Nova. Aqueles que pecam podem ser salvos. E por isso, Deus não nos vê mais como pecadores, imperfeitos, injustos, impuros (apesar de ainda sermos até o fim de nossas vidas), agora Ele nos vê como santos em Cristo, perfeitos em Cristo, justos em Cristo, puros em Cristo. Ele vê a Cristo em nós. Todo o ódio de Deus que, justamente, merecemos é desviado para o calvário e isso nos permite acesso a outra face desse Deus justo, a face do Amor. Portanto, sem Cristo continuamos perdidos, mas n'Ele cumprimos todas as exigências de Deus e aquela condenação já não mais existe para quem está em Cristo (Rm 8.1). N'Ele e somente n'Ele.
Portanto, é claro como a água que sem Lei jamais compreendemos o amor de Deus. O perdão à mulher adúltera só foi possível porque ela já tinha consciência do seu crime perante a Lei do Justo Juiz, caso contrário, ela precisaria, antes, ser acusada. A realidade e impiedade da Lei jamais podem ser subenfatizadas na pregação. Spurgeon dizia que devemos pregar 90% Lei e 10% graça. Sem Lei não há a menor necessidade de Cristo. Afinal, se não há condenação, Cristo nos salvou do quê? Temos que alertar às pessoas da condenação da Lei. Diferente do que comumente é crido, o sistema de salvação cristã não é diferente do sistema de salvação de outras religiões que dizem que temos que ser bons para sermos salvos. Temos sim que ser bons para sermos salvos, a Lei mostra isso. A diferença é que o sistema de salvação cristã reconheceu que tal feito é simplesmente impossível e, por isso, Deus resolveu esse problema saciando sua própria justiça n'Ele mesmo. Sem Cristo, todo esse papo de amor de Deus é mentira e somos os mais perdidos dos homens pois, como dizem todas as religiões, temos que ser bons para sermos salvos. Mas a perfeição da Lei nos deixa impossibilitados disso (vide Mt 5.48). Com isso em mente, quando alguém sente culpa por achar que não pode satisfazer as exigências de Deus, tal culpa é real, boa e verdadeira, não é neurose, é sinal de saúde espiritual. Aliviar tal culpa dizendo simplesmente que Deus é amor e não exige nada dela é heresia, mentira e só serve para recalcar o sintoma de culpa. O que essa pessoa precisa é conhecer àquele que levou toda sua culpa e saciou todas as exigências - Cristo. N'Ele a culpa vai embora. O que Deus exige é, realmente, um fardo impossível de se carregar, é justiça. Mas Ele próprio descobriu um meio de solucionar esse dilema. Em Cristo sim, o fardo se torna leve!
Somente com a consciência viva da nossa injustiça, da nossa culpa perante Deus, e da nossa condenação é que podemos seguir ao segundo passo, conhecer o caminho de Cristo que saciou tudo aquilo que era exigido de nós. N'Ele sim, nós pecadores justamente condenados, somos santos justamente salvos. Cristo é nossa justiça. N'Ele, cujo fardo é leve, podemos embarcar na verdadeira jornada de crescimento moral e espiritual que durará até o fim de nossas vidas. Como disse C.S.Lewis, nós caimos num buraco e somente alguém fora do buraco pode nos salvar - só o Deus-Homem, Jesus Cristo. Para aqueles que acham que ser salvo pelos méritos de outrem é injusto cabe a tarefa de desenvolver um meio mais apropriado e, boa sorte na tentativa. Eu prefiro confiar em Cristo, já para aqueles que são fortes o suficiente poderão escolher pagar por si mesmos o preço do seu pecado, é isso mesmo. Pregando no Summit de 2006, Bill Hybels disse que quando chegarmos no céu será feita apenas uma pergunta para nós:
Quem pagará pelo seu pecado?
Aqueles que aceitaram a Cristo em vida poderão responder que não conseguiram, mas que Cristo pagou por eles. Já para aqueles que não aceitaram, se recusaram a se submeter ao senhorio de Cristo e resolveram pagar pelos próprios pecados, à estes foi destinado um lugar especial em que poderão pagar por todos os seus pecados, cada um deles, por si mesmo e sem Cristo. A minha escolha já foi feita.
N'Ele em quem toda justiça foi satisfeita
Vitor Grando
Vitor Grando
20 comentários:
amigo, precisamos conversar. lemos os mesmos livros e somos cristãos, dificil encontrar gente da minha idade que faça isso! se quiser adicionar sem compromisso no msn (akai.hen@gmail.com) ficarei grato!
Paz!
fiz um post no meu blog sobre um assunto aee, e quando fui pesquisar algum texto interessante pra colocar como introdução achei teu blog!
dae, coloquei o texto lá tá?
mais fiz referencia, preocupa nao..
e teu blog é o maximo!
mto critico voce, adorei!
;*
Lewis, precisamos sim conversar.
Somos poucos e temos que juntar forças.
Te adicionei já, me procure no orkut.
Um abraço e qq coisa me contate
Use o conteúdo a vontade tatah.
Mto bacana o post no seu blog.
Parabéns.
Vitor... talvez um tanto quanto distante da data, mas quero parabeniza-lo pelo excelente post. Eu procurava referências sobre o livro O Evangelho Maltrapilho. Lerei ainda, mas de olho na sugestão Philip Yancey. Que Deus continue te abençoando.
O escândalo da graça
O evangelho maltrapilho foi escrito para pessoas aniquiladas, derrotadas e exauridas. Pessoas que se acham indignas de receber o amor de Deus. Quem sabe, ignoradas pela comunidade de cristãos por não se encaixarem no perfil de super-homem ou de supermulher que lhes é constantemente exigido. Pessoas cansadas da espiritualidade superficial e consumista. Pessoas que travam inúmeras batalhas interiores por não se sentirem parte de uma comunidade afetiva e acolhedora.
recomendo...
Olá, eu estou concluindo a leitura do livro evangelho maltrapilho, mas não vi nele a maravilha que as pessoas comentam. Concordo com você em toda sua postagem. na verdade, o que observei foi que em muitos momentos ele limita os cristãos em católicos, já que suas referências são em sua maioria de livros católicos ou situações em que ele viveu enquanto padre. A passagem da adúltera também me chocou pela sua omissão. Concordo que a graça não teria sentido e nem o sacificio de Cristo se não houvesse lei. Só acho que o equilibrio dele está mais em razão da sua formação teológica.
"GRAÇA E PAZ" meu irmão !!
Só não entendi a sua definição de " pessoal da Graça " !! Pelo que entendi vc também é da "graça" tô certo ??? ou seria da Lei ??? Não consigo entender como vc's fazem essas misturas de evangelho com lei e da pro povo bebe !! Aliás vc faz um comentário à respeito da prática do pecado dizendo que esses não foram salvos - que pena acho que estamos todos no sal pois se erramos em um só principio da lei somos considerados culpados de toda ela, e portanto, praticantes do pecado. Deixa eu lhe fazer uma pergunta. Vc peca ??? então somos todos iguais, precisamos da mesma justificação em Cristo e a única diferença dos da "lei" para os da "Graça" é que nós aceitamos os pecadores porque são nossos semelhantes e o amamos independente de seu estado porque Deus os amou enquento a lei, Cristo já resumiu por e por vc - amai-vos uns aos outros como eu vos amei - deixar a prática do erro com foco no amor é diferente de deixar a prática do erro pelo medo de um Deus que faz biquinho quando agente erra.
Abraços meu irmão.
Lourival,
Você leu o texto?
A ênfase principal do texto é justamente na impossibilidade de justificação pela lei, pelo fato de que todos pecamos continuamente.
A referência aos crentes da "graça" foi irônica (Está entre aspas) e se refere aos crentes que acham que a graça torna irrelevante qualquer ação e motivação nossa.
Um abraço.
Graça e Paz,
Tenho que reconhecer a busca equilibrada do irmão em reconhecer extremos muito comuns em ministérios e livros nos dias de hoje. Mas quero fazer uma ressalva, o irmão Brennan Manning parece querer mostrar algo que tem sido esquecido por muitos ministérios: a singeleza do amor de Cristo. Nesse amor nem os loucos errarão o caminho do céu (Is.35.8), muito menos as crianças porque das tais é o Reino de Deus (Mt.19.14). Porque coloquei os loucos e as crianças? Porque os tais não são muito bons em decorar regulamentos, mas entendem muito bem o que é relacionamento. As denominações têm temido tanto que seus membros se entreguem ao pecado que têm esquecido de mostrar a única coisa que os salvará e os livrará do pecado. O Senhor diz em sua palavra que não podem andar dois juntos se não estiverem de acordo (Am.3.3), entende? Ninguém conseguirá permancer ao lado do Senhor em uma vida de comunhão e oração e ao mesmo tempo no pecado.Esse é o ministério de Brannan, ele mesmo dá testemunho que tem passado milhares de horas em oração, silêncio, consagração, e a única verdade que chegou a conclusão é:
Você crê realmente que eu te amo?
http://www.youtube.com/watch?v=mxwkSqUarow
Um abraço, tirando essa ressalva gostei muito das considerações do irmão,
Em Cristo,
Vasco Bruno-Recife/PE
Graça e paz querido irmão!
Chamo querido, pois o amor que nos une suplanta até mesmo o fato de não nos conhecermos. Fiquei tão impactada com as suas considerações que se ainda não tivesse aceitado a Cristo como Salvador o faria imediatamente.
Precisamos engrossar o coro daqueles que pregam um evangelho equilibrado - como diria Jonh Sttot. Por isso publicarei em meu blog trechos deste artigo. Não tenho muitos leitores como você, mas preciso compartilhar com meus irmãos palavras tão sábias.
Que Deus te capacite ainda mais.
Um grande abraço.
Shalom, amado como somos edificados – tanto pelos autores que o irmão sita, como por suas obras, e não poderia deixar passar que sua colocação, tem verdades- todavia não é a verdade. Mas não importa !!! O que vale e que o livro causou em você uma reação , reação para sustentar ou consolidar seu pensamento ( consciência ) ou uma mudança . E é assim que todo autor de ficar na expectativa, e não de receber confetes .
C.Liws , fala que ele não se omitida de dar opinião sobre o que não tinha ainda experimentando, um razoável pensamento e vejo-o em algumas de sua colocação. .... “O livro, pra mim, não justifica todo esse bafáfá. Na verdade, Yancey sim, para mim, é um escritor muito mais profundo e diria o mesmo das pregações de Gondim e Kivitz”
O livro é provocativo, porém, sério e reverente. Não há nele nenhum desejo de "mudança por mudança". Ao contrário, as razões para mudar são teológicas estrategicamente justificadas e elas fazem total sentido .
Referente ele ter indicado a origem de seu pensamento ( Católico ) isso prova extremamente transparente , não escondendo o fato como muitos o fazem por usarem a matérias, filósofos , pensadores, eruditos católicos para embasar seus escrito.
Sou grato a D’us por sua vida, que ajudará a muitos ,
No amor daquEle que nos amou primeiro .
Cláudio E. Neto
cistj@msn.com
Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos. Filipenses 3:16 RA
Gostei do texto.
Muito equilibrado e firmado na Rocha.
Realmente tem hora que o pessoal da graça quase descamba para o liberalismo universalista. É sempre um risco, contudo melhor correr este risco que cair no legalismo farisaico. Nem tando nem tão pouco. Como vc mesmo diz: sejamos bereanos.
Tb tenho um blog:
http://caminhopvh.blogspot.com
visita-o
comenta-o
parabens pelo blog...
tbl li esse livro... gosto muito dele. Sempre que dá gosto de saber o que as pessoasacham desse livro.
Brother.... o Yancey é gay?
Vi entrevista dele.., decepcionante a forma com que ele defende o homossexualismo na igreja....
Um abraço!
Comecei a ler com bastante interesse o seu post, no entanto nem consegui concluir, pois há muita coisa misturada em seus conceitos, e coisas sem sentido em várias partes. É uma pena. Entretanto, tens um pensamento melhor q a maioria dos cristão de hoje em dia, mesmo com "misturas. Deixo como exemplo as referências que você deixou afirmando que mesmo na graça os escolhidos podem ir para o inferno, os versos referenciais não fazem esse sentido, de forma alguma. Também me incomodou você falar com tanta firmeza sobre os homossexuais, pois acho que falar de uma situação que não faz parte da sua vida é de todo inválido.
Juliano Santos
cara seu texto é até legal e tal,mais irei contra vc num aspecto.salvação não se perde o cara pode pecar ou ser um santo que será salvo...leia de novo isso aqui ó
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9)
É TUDO PELA FÉ ABENÇOADO SOMENTE PELA FÉ..PENSE NISSO
GRAÇA E PAZ
ah e sou povo da graça como você citou...rs
Eduardo,
Não sei onde você viu eu dizer que a salvação pode ser perdida. Talvez não leste o texto com atenção, pois nele eu digo repetidas vezes que a graça salva os pecadores.
Cuidado ao tomar versículos de forma isolada. Você parece dizer que nosso pecado é irrelevante para nossa salvação, mas não é. Veja:
"Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus." I João 1 3:9
Isso não é dizer que das nossas ações depende nossa salvação, mas sim que da nossa salvação segue uma vida que não se conforma à prática do pecado.
Um abraço,
Vitor
Caro Vitor
Estava lendo "O Evangelho Maltrapilho" e tive que parar por uns instantes para refletir, até porque o assunto tem sido o mesmo desde o início da leitura, ou seja, todos estamos salvos pela graça, independente do que façamos.Fiquei muito surpreso quando encontrei o seu comentário na internet, pois a sensação que estou tendo encaixa-se perfeitamente no que você explanou. Acredito que devemos sim combater o pecado, ainda que talvez não conheçamos as ferramentes mais eficazes para isto.
Gostaria, porém, de acrescentar algo mais: esta idéia de que todos estão salvos pela graça, muito difundida nos países nórdicos, justifica plenamente os ideais capitalistas. Assim, não há mais motivo para combatermos a usura, o materialismo, o hedonismo, o consumismo, a ambição desenfreada, já que tudo isto são erros que podem ser plenamente remediados pela graça.
Porém, o resultado que estamos assistindo tem sido outro. Mesmo nos países mais ricos, presenciamos um grande número de pessoas que, apesar de sua boa situação financeira, estão tendo uma enorme sensação de vazio. Acho que isto significa que estamos no caminho errado e que devemos corrigir novamente a nossa rota para irmos ao encontro de Deus.
Abraços.
André.
Postar um comentário