"Devo ser franco com vocês: o antiintelectualismo é o maior perigo que o cristianismo evangélico americano enfrenta. A mente, compreendida em suas maiores e mais profundas faculdades, não tem recebido suficiente atenção. No entanto, a formação intelectual não ocorro sem uma completa imersão, durante anos, na história do pensamento e do espírito. Os que estão com pressa de sair da universidade e começar a ganhar dinheiro, trabalhar na igreja ou pregar o evangelho não têm idéia do valor infinito de gastar anos dedicados à conversação com as maiores mentes e almas do passado, desenvolvendo, afiando e aumentando o seu poder de pensamento. O resultado é que o terreno do pensamento criativo é abandonado e entregue ao inimigo. Quem, entre os evangélicos, pode enfrentar os grandes pensadores seculares em seus próprios termos acadêmicos? Quem, entre os estudiosos evangélicos, é citado pelas maiores autoridades seculares como fonte normativa de história, filosofia, psicologia, sociologia ou política? O modo evangélico de pensar tem um mínima oportunidade de se tornar dominante nas grandes universidades da Europa e da América que modelam toda a nossa civilização com seu espiríto e suas idéias? Por uma maior eficácia no testemunho de Jesus Cristo, bem como em favor de sua causa, os evangélicos não podem se dar ao luxo de continuar vivendo na periferia da existência intelectual responsável."
Charles Malik, citado em Filosofia e Cosmovisão Cristã de William L. Craig e J.P.Moreland, pg 15.
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