Ensaios Apologéticos - Francis Beckwith, William L. Craig, J.P.Moreland
Escrito em forma de tributo ao grande apologista Norman Geisler, Ensaios Apologéticos reúne ensaios das maiores mentes do mundo evangélico contemporâneo, filósofos e teólogos como William L. Craig, J.P.Moreland, Francis Beckwith, Ravi Zacharias, Craig Blomberg e Ben Witherington III. Cobrindo tópicos como A Existência de Deus, Jesus, Desafios Filósoficos, Culturais e Religiosos a Fé Cristã. Com certeza é uma obra de introdução à apologética necessária a todo pensador cristão, embora seja voltada para aquele que já tem um certo conhecimento do assunto, para o leigo eu indico Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, do Norman Geisler.
Os ensaios que mais me chamaram a atenção foram O Argumento Ontológico por William L. Craig, e A Cristologia de Jesus Revista por Ben Witherington III. O primeiro, defendido por Craig, não por ser o mais persuasivo dos argumentos - de fato, não é - mas pela excelente explicação de Craig desse controverso argumento que tenta deduzir a existência de Deus a partir do próprio conceito de Deus e de outras verdades necessárias. Anselmo de Cantuária, que desenvolveu o argumento, afirmava que se uma pessoa pode compreender a noção do maior ser concebível, então, esse ser deve necessariamente existir, pois, se não existisse não seria o maior ser concebível. Esse argumento persuadiu pensadores como Duns Scotus, Descartes, Leibniz e Espinosa, já outros, como Schopenhauer taxavam o argumento de "uma piada fascinante". Nos últimos anos, Alvin Plantinga têm sido o maior divulgador do argumento.
Ben Witherington III também traz um bom ensaio sobre a cristologia de Jesus, ele mostra quão importante era, para o mundo antigo, a origem geográfica e familiar do individuo, já que era segundo esses padrões que a identidade do individuo era estabelecida, sendo muito mais importante de quem o individuo era filho do que quem ele era. Jesus veio de uma cidade insignificante e não tinha laços estreitos com sua familia, logo, segundo os padrões daquela cultura ele seria visto como um errante. Portanto, ao estudarmos o contexto cultural da época de Jesus "mais provável parece que Ele, de fato, tenha feito algumas afirmações messiânicas, direta ou indiretamente, para superar tantas e tão criticas tradições antigas sobre o estabelecimento da identidade do indiduo."
Infelizmente, nem tudo é perfeito, a edição da editora Hagnos é terrível, sobram erros de digitação e falhas em pontuação, realmente triste! Mas vale a pena ter esse livro na estante, é comida boa para o cérebro!
Os ensaios que mais me chamaram a atenção foram O Argumento Ontológico por William L. Craig, e A Cristologia de Jesus Revista por Ben Witherington III. O primeiro, defendido por Craig, não por ser o mais persuasivo dos argumentos - de fato, não é - mas pela excelente explicação de Craig desse controverso argumento que tenta deduzir a existência de Deus a partir do próprio conceito de Deus e de outras verdades necessárias. Anselmo de Cantuária, que desenvolveu o argumento, afirmava que se uma pessoa pode compreender a noção do maior ser concebível, então, esse ser deve necessariamente existir, pois, se não existisse não seria o maior ser concebível. Esse argumento persuadiu pensadores como Duns Scotus, Descartes, Leibniz e Espinosa, já outros, como Schopenhauer taxavam o argumento de "uma piada fascinante". Nos últimos anos, Alvin Plantinga têm sido o maior divulgador do argumento.
Ben Witherington III também traz um bom ensaio sobre a cristologia de Jesus, ele mostra quão importante era, para o mundo antigo, a origem geográfica e familiar do individuo, já que era segundo esses padrões que a identidade do individuo era estabelecida, sendo muito mais importante de quem o individuo era filho do que quem ele era. Jesus veio de uma cidade insignificante e não tinha laços estreitos com sua familia, logo, segundo os padrões daquela cultura ele seria visto como um errante. Portanto, ao estudarmos o contexto cultural da época de Jesus "mais provável parece que Ele, de fato, tenha feito algumas afirmações messiânicas, direta ou indiretamente, para superar tantas e tão criticas tradições antigas sobre o estabelecimento da identidade do indiduo."
Infelizmente, nem tudo é perfeito, a edição da editora Hagnos é terrível, sobram erros de digitação e falhas em pontuação, realmente triste! Mas vale a pena ter esse livro na estante, é comida boa para o cérebro!
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