segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Paul Johnson e as Universidades

“De todas as calamidades que se abateram sobre o Século XX, além das duas guerras mundiais, a expansão da educação universitária nos anos cinquenta e sessenta é a mais duradoura.É um mito a crença de que as universidades são o berço da razão.São o abrigo de todo tipo de extremismo,irracionalidade,intolerância e preconceito;um lugar onde o esnobismo intelectual e social é propositadamente instilado e onde professores passam para os estudantes os seus próprios pecados de orgulho”.

Comentário pra lá de verdadeiro de Paul Johnson. Embora meus conhecimentos universitários não sejam grandes, vejo que no meio dos grandes intelectuais há mais orgulho e esnobismo do que verdade, sinceridade e razão. Não dá para saber se os acadêmicos estão mais preocupados em conhecer e expandir conhecimento ou em demonstrar suas habilidades pseudo-intelectuais abusando do pedantismo e da soberba. O Pedantismo e o orgulho é tamanho que cria uma barreira que impede o diálogo entre opiniões divergentes, já que muitos se preocupam mais em esnobar do que aprender.

Comentem o que pensam sobre o assunto!

7 comentários:

Anônimo disse...

Vítor.

Excelente exposição do q é a vida universitária.

Eu costumo dizer em sala de aula q a DITADURA ACADÊMICA não vai prevalecer sobre mim.

Um outro problema terrível é o orgulho acadêmico de docentes q são evangélicos.

Um abraço!!!

Vitor Grando disse...

"Um outro problema terrível é o orgulho acadêmico de docentes q são evangélicos."

Concordo plenamente.

Filipe P. disse...

Aew Victor,

Interessante que Salomão diz que:
“ O insensato não tem prazer no entendimento, mas sim em expor seus pensamentos.” (Pv. 18;2)

O que define um verdadeiro mestre ?
Será pela sua capacidade de obter conhecimento e adquirir sabedoria ?

Creio que não, para mim, o verdadeiro mestre é aquele que consegue(tem o Dom de) TRANSMITIR tudo aquilo que(sendo útil e bom) aprendeu durante a vida: suas virtudes, conhecimentos, experiências etc...

Ou seja: aquele que domina a Arte de Ensinar !

Mas, o que vemos hoje?
Doutores, mestres e professores mias preocupados em EXIBIR aquilo que sabem, em MOSTRAR o quão “bom” são naquilo que fazem, e em OBTER notoriedade e reconhecimento com suas palestrar e seminários com fins lucrativos, preterindo o mais importante: A Aprendizagem de seus alunos.

Antigamente, o orgulho de um mestre era ver-se superado pelo seu pupilo, porém, hoje em dia, um professor admitir que um aluno tem mais conhecimento do que ele é motivo de chacota no meio acadêmico.

Impera o Egoísmo (a Vaidade, diria o Pregador em Eclesiastes), e o Altruísmo pede esmola...

Graça e Paz meu irmão,
1 abraço...

Anônimo disse...

Vitor,

4 anos em uma sala de aula foi um bocado dificíl, não pelo fato de ter de estudar; mas o convívio dificíl, as pessoas prepotentes, presunçosas, chamando as outras de ignorante, os vícios adquiridos -, fumar, beber excessivamente e os chavôes, me vitimaram!
Filipe rebateu com uma citação bíblica na qual eu não vi por espelho, mas sim em face!
Eu sou esse sujeito...Deus me perdoe
Atenciosamente:
Marcus Vinicius Matias de Arruda

Vitor Grando disse...

A citação de Salomão é muito pertinente.

O que eu procuro fazer quando constato algum tipo de "patologia" tão geral como essa é cuidar para não cair na mesma cova. Muitos acadêmicos se deixam levar pela soberba, e quando esse acadêmico é cristão, as consequências são muito piores. Um conhecido meu, quando soube que eu faria Filosofia, me advertiu "Xii vai virar ateu". Tal visão absurda e anti-biblica tem sua origem na atitude de muitos acadêmicos cristãos, que por tanto estudarem, chegam ao ponto de se colocar como Deus com sua pretensa sabedoria. Nós temos que cuidar para não cair na mesma cova, pois o espirito do orgulho nos tenta a todos os momentos.

Anônimo disse...

Não sei exatamente o motivo, mas nas universidades impera uma idéia muito equivocada de que para ser intelectual tem que ser ateu e marxista...
Antes de entrar na faculdade um pastor muito sábio me alertou sobre isso e sobre como a vaidade predomina nos bancos acadêmicos, e não é só, a relativização dos valores é também uma tônica nos discursos.
O importante nessas situações é ter uma fé firme e bastante sincera.

ROGÉRIO B. FERREIRA disse...

É isso aí Vitor,

a Bíblia já nos alerta, o saber ensoberbece mas o amor edifica.

O desafio da cátedra é saber repartir o que recebeu e saber aceitar o que não, principalmente daqueles que não passaram por ela.

 
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